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Medicamentos para emagrecer ganham popularidade, mas escondem riscos para a saúde física e mental.
Em um mundo que valoriza resultados rápidos, os remédios para emagrecimento se tornaram uma saída tentadora. No entanto, é essencial alertar para os riscos reais que esses fármacos oferecem, não apenas ao corpo, mas também à saúde emocional.
Drogas como Ozempic (semaglutida), Monjauro (tirzepatida) e sibutramina têm se popularizado por seus efeitos na redução do apetite e controle glicêmico, mas escondem uma série de efeitos colaterais que merecem atenção.
Entre os mais frequentes estão náuseas, diarreia, constipação, pancreatite e complicações gastrointestinais.
Além disso, estudos indicam que o uso contínuo pode levar à perda significativa de massa muscular e óssea, especialmente quando não há um acompanhamento nutricional e físico adequado.
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No campo psicológico, há relatos de ansiedade, alterações de humor e até distorção da autoimagem corporal.
A relação emocional com a comida e com o próprio corpo muitas vezes não é tratada, e isso pode resultar em compulsões alimentares quando o medicamento é suspenso.
A sibutramina, por exemplo, foi retirada do mercado europeu e norte-americano após estudos como o SCOUT apontarem um aumento de 16% no risco de eventos cardiovasculares, incluindo infarto e AVC.
Apesar de promover perda de peso moderada, seus riscos superaram os benefícios, especialmente em pacientes com doenças pré-existentes.
Já medicamentos mais recentes, como Ozempic e Monjauro, apresentam uma taxa alta de reganho de peso após a interrupção do tratamento em alguns estudos, esse índice chega a 65%. Isso mostra que, sem mudança real no estilo de vida, os efeitos são temporários.
A verdade é que não existe pílula mágica. O emagrecimento sustentável exige uma abordagem integrada, que respeite o ritmo do corpo, preserve a saúde mental e envolva reeducação alimentar, prática de atividade física e acompanhamento profissional.
Atalhos podem parecer soluções, mas muitas vezes nos levam de volta ao ponto de partida ou a um lugar ainda pior.