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Não se engane! Não dá para comprar emagrecimento na farmácia

Medicamentos para emagrecer ganham popularidade, mas escondem riscos para a saúde física e mental.

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Foto: Reprodução/Freepik

Em um mundo que valoriza resultados rápidos, os remédios para emagrecimento se tornaram uma saída tentadora. No entanto, é essencial alertar para os riscos reais que esses fármacos oferecem, não apenas ao corpo, mas também à saúde emocional.

Drogas como Ozempic (semaglutida), Monjauro (tirzepatida) e sibutramina têm se popularizado por seus efeitos na redução do apetite e controle glicêmico, mas escondem uma série de efeitos colaterais que merecem atenção.

Remédios para emagrecimento: efeitos colaterais

Entre os mais frequentes estão náuseas, diarreia, constipação, pancreatite e complicações gastrointestinais.

Além disso, estudos indicam que o uso contínuo pode levar à perda significativa de massa muscular e óssea, especialmente quando não há um acompanhamento nutricional e físico adequado.

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No campo psicológico, há relatos de ansiedade, alterações de humor e até distorção da autoimagem corporal.

A relação emocional com a comida e com o próprio corpo muitas vezes não é tratada, e isso pode resultar em compulsões alimentares quando o medicamento é suspenso.

A sibutramina, por exemplo, foi retirada do mercado europeu e norte-americano após estudos como o SCOUT apontarem um aumento de 16% no risco de eventos cardiovasculares, incluindo infarto e AVC.

Apesar de promover perda de peso moderada, seus riscos superaram os benefícios, especialmente em pacientes com doenças pré-existentes.

Perda de peso não é permanente

Já medicamentos mais recentes, como Ozempic e Monjauro, apresentam uma taxa alta de reganho de peso após a interrupção do tratamento em alguns estudos, esse índice chega a 65%. Isso mostra que, sem mudança real no estilo de vida, os efeitos são temporários.

A verdade é que não existe pílula mágica. O emagrecimento sustentável exige uma abordagem integrada, que respeite o ritmo do corpo, preserve a saúde mental e envolva reeducação alimentar, prática de atividade física e acompanhamento profissional.

Atalhos podem parecer soluções, mas muitas vezes nos levam de volta ao ponto de partida ou a um lugar ainda pior.