Aventura sobre rodas

De Curitiba ao deserto de Atacama: aventura de tirar o fôlego a bordo da Ford Ranger

Uma jornada de 6.500 km entre Brasil, Argentina e Chile revela paisagens deslumbrantes, estradas desafiadoras e a performance da Ford Ranger no Deserto do Atacama.

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Foto: Divulgação/Christiana Heusi

Viajar a turismo ou de férias de carro sempre é bom. Para quem gosta de dirigir, então, é um prato cheio. Mas, e as viagens mais longas, de milhares de quilômetros, será que vale a pena? Lógico que vale.

A jornada de 6.500 km de Curitiba ao Atacama

Eu fiz uma viagem de mais de 6 mil quilômetros, de Curitiba, no Paraná, a San Pedro do Atacama, no deserto chileno, passando pelo Chaco argentino e pela Cordilheira dos Andes. Viajei com uma Ford Ranger Limited, a topo de gama da linha.

Quantos dias dura a viagem até o Atacama

Foram quinze dias de viagem por estradas brasileiras, argentinas e chilenas. E, neste período e em toda esta distância, pude experimentar todos os recursos que a Ranger oferece ao motorista e passageiros: tecnologias, equipamentos, entretenimento, conectividade e muita segurança.

Assista abaixo ao vídeo da viagem de carro de Curitiba ao deserto do Atacama:

Como montar o roteiro de carro até o Atacama

Viajando de carro para o Deserto do Atacama você deve dividir os trajetos, tanto de ida quanto de volta, em três ou quatro dias para poder fazer uma viagem tranquila, sem correria, e apreciar as paisagens que vão passando — que são infinitas e belas.

Trecho 1 — Curitiba a Barracão (PR)

O primeiro trecho que fiz com a Ford Ranger Limited foi de Curitiba até Barracão, cidade do Oeste do Paraná que fica na divisa entre Santa Catarina (Dionísio Cerqueira) e Argentina (Bernardo de Irigoyen).

Foram aproximadamente 600 quilômetros pelas boas e conservadas estradas paranaenses, principalmente as pedagiadas. Chegando em Barracão, o piso da rodovia já não era tão bom como até ali.

Trecho 2 — Entrada na Argentina e rota pelo Chaco

Depois de uma noite de descanso, no dia seguinte, bem cedo, partimos para a Argentina, passando a fronteira por Bernardo de Irigoyen, onde os agentes conferiram os documentos das pessoas e do carro, o seguro Carta Verde e os equipamentos obrigatórios.

Da fronteira com a Argentina, no Oeste do Paraná, seguimos até a pequena cidade de Presidencia Roque Sáenz Peña, localizada depois da bela cidade de Corrientes, às margens do Rio Paraná, e de Resistência.

Foram aproximadamente 700 quilômetros até lá, por estradas muito bem conservadas e sinalizadas. Em Corrientes, depois de atravessar uma bela ponte estaiada sobre o Rio Paraná, entramos no Chaco argentino, uma região de longas retas com pouca estrutura que nos levaria até o pé da Cordilheira dos Andes.

Testando o ADAS da Ranger no Chaco argentino

Nestas longas retas, algumas de mais de 100 quilômetros, a viagem se torna um pouco monótona, mas perfeita para testar o ADAS da Ford Ranger Limited, com o uso do piloto automático adaptativo e o controle de permanência na faixa.

Na maioria dos trechos, a velocidade máxima era de 110 km/h. Era só programar o ACC nesta velocidade, segurar no volante e apreciar a paisagem — a picape fazia tudo praticamente sozinha.

Trecho 3 — De Roque Sáenz Peña até Salta

Muitas cidades pequenas daquele país adotam essa prática. Com isso, é preciso tomar muito cuidado ao dirigir por estas localidades, olhando sempre para a direita nos cruzamentos.

Depois de dormir uma noite na cidadezinha de Presidencia Roque Sáenz Peña, onde não existem placas de preferência e é praticada a norma argentina de que “quem vem pela direita tem prioridade”, seguimos viagem.

Seguimos em frente pelo Chaco até a bela cidade histórica de Salta, já aos pés da Cordilheira dos Andes. Foram aproximadamente 800 quilômetros no conforto da Ford Ranger.

Apesar de ser uma picape grande e robusta, ela oferece muito conforto, ergonomia nos bancos, ar-condicionado perfeito e muita força para vencer trechos críticos, como subir a cordilheira até perto de 4.500 metros de altitude.

Subindo a Cordilheira dos Andes rumo ao Chile

Em Salta ficamos dois dias para conhecer a cidade, aproveitar sua boa gastronomia e praças lindas, e também para fazer uma aclimatação — porque, a partir de Salta, enfrentaríamos o trecho mais crítico da estrada, mas também o mais bonito.

A estrada mais bonita da viagem

De Salta saímos bem cedo para aproveitar as estradas sinuosas da região. Seguimos por uma antiga rodovia, mais turística, até próximo à cidade de San Salvador de Jujuy e ali começa a Cordilheira dos Andes.

Belas estradas margeiam rios que, na época da viagem (outubro), estavam secos e só se enchem quando há o descongelamento da neve da cordilheira.

Purmamarca e o Monte das Sete Cores

A maior surpresa neste trecho foi o pequeno povoado de Purmamarca, todo em adobe, uma espécie de argila típica da região, onde está o Monte das Sete Cores. A montanha, com a incidência do sol, revela toda a beleza do seu colorido.

A cidade vive do artesanato andino e é muito cheia de turistas.

Paso de Jama — a travessia para o Chile

De Purmamarca, seguimos rumo ao topo da cordilheira, no Paso de Jama, que divide Argentina e Chile, mas antes passamos por paisagens belíssimas como Salinas Grandes — um deserto de sal muito frequentado por turistas do mundo inteiro, especialmente brasileiros.

Nessas estradas que ligam Brasil e Chile, passando pela Argentina, encontramos dezenas de motociclistas brasileiros que viajam em grupos fazendo o mesmo roteiro.

Saindo de Salinas Grandes, algumas horas depois, passando por estradas em zigue-zague e caracóis cordilheira acima, chegamos ao Paso de Jama no final da tarde.

A passagem funciona das 8h às 18h. É importante se programar para não ficar barrado. Documentação conferida, começamos a descer a cordilheira, já no Chile, até San Pedro de Atacama. São duas horas de viagem por estrada de pista única, mas com pavimento e sinalização impecáveis.

Chegada ao Atacama: como é San Pedro e o que esperar

Chegamos em San Pedro de Atacama, a pequena cidade no meio do deserto mais alto e árido do mundo, lotada de turistas e muito agitada.

Nesta primeira noite já percebemos a gastronomia interessante do lugar: bons restaurantes servem comida andina com carnes de caça e deliciosos vinhos chilenos. San Pedro tem opções para todos os gostos e bolsos: de alojamentos simples a resorts refinados.

San Pedro funciona como uma cidade base para visitar as atrações do deserto. Muitos turistas contratam agências, mas, estando de carro, os passeios ficam mais baratos e práticos. A única exceção é o Tour Astronômico, que exige agência.

O que fazer no Atacama em San Pedro

A seguir, os principais passeios feitos com a Ford Ranger:

Valle de la Luna e Valle de la Muerte

Ficam próximos da cidade e têm formações rochosas impressionantes. No Valle de la Luna está um dos mais belos pores do sol do mundo, visto do mirante Pedra do Coyote.

Lagunas Altiplânicas

A mais de 4 mil metros de altitude, são cercadas por montanhas e vulcões com um azul deslumbrante.

Lagoas de Cejar e Salar do Atacama

No complexo Cejar há lagoas com salinidade altíssima, onde os banhistas não afundam. A água é muito gelada, mesmo no verão. No Salar, é possível ver flamingos cor-de-rosa.

Geisers del Tatio — o passeio obrigatório

Formações de vapores que atingem grande altura. A visita precisa ser feita ao amanhecer, com temperaturas que chegam a –10°C.

Magic Bus e Valle de Jere

Uma antiga mina com um ônibus abandonado e um cânion com vegetação exuberante no meio do deserto.

Termas de Puritama — oásis quente no deserto

Um cânion com rio quente e piscinas naturais, ideal para relaxar depois dos passeios.

O retorno ao Brasil e o fim da aventura

Depois de todas estas atividades — todas feitas com a Ford Ranger Limited, que ofereceu conforto e segurança mesmo em temperaturas extremas — iniciamos o retorno.

Foram mais quatro dias e três noites de viagem, com paisagens bonitas também no caminho de volta. Uma das noites foi na cidadezinha argentina de Ita-Iberá, às margens do Rio Paraná, dividindo Argentina e Paraguai, com um pôr do sol maravilhoso.

Mais um trecho de estrada, desta vez mais curto, até Foz do Iguaçu, e finalmente a última etapa da viagem: de Foz a Curitiba.

Foram quinze dias de uma aventura muito bacana, com visual de tirar o fôlego.

Vale a pena fazer uma viagem dessas — de 6.500 quilômetros, ida e volta — com conforto e segurança, e sem nenhuma intercorrência. Nenhum pneu furado.

Chegou até aqui? Dá uma olhada nas fotos incríveis dessa viagem inesquecível:

FORMAÇÕES ROCHOSAS NO ATACAMA
GEISERS DEL TATIO
LAGUNA ALTIPLANICA E VULCÃO
LAGUNA DE CEJAR
LAGUNA DOS FLAMINGOS
LOS TRES REYES VALLE DE LA LUNA
MONTANHAS NEVADAS DO ATACAMA
OASIS NO MEIO DO DESERTO
OJOS DE SAL
POR DO SOL NO DESERTO DO ATACAMA
PURMAMARCA E O MONTE DAS SETE COLORES
RODOVIA CHILENA NO ATACAMA
RODOVIA QUE CORTA A CORDILHEIRA DOS ANDES
SUBINDO A CORDILHEIRA DOS ANDES
VALLE DE LA LUNA VISÃO
VALLE DE LA LUNA
VALLE DE LA MUERTE
VEGETAÇÃO DO ATACAMA
VULCÕES DO ATACAMA
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FORD RANGER NA FLORESTA DE CACTOS NOS ANDES