SUCESSO ABSOLUTO!
Aventura sobre rodas
Uma jornada de 6.500 km entre Brasil, Argentina e Chile revela paisagens deslumbrantes, estradas desafiadoras e a performance da Ford Ranger no Deserto do Atacama.
Viajar a turismo ou de férias de carro sempre é bom. Para quem gosta de dirigir, então, é um prato cheio. Mas, e as viagens mais longas, de milhares de quilômetros, será que vale a pena? Lógico que vale.
Eu fiz uma viagem de mais de 6 mil quilômetros, de Curitiba, no Paraná, a San Pedro do Atacama, no deserto chileno, passando pelo Chaco argentino e pela Cordilheira dos Andes. Viajei com uma Ford Ranger Limited, a topo de gama da linha.
Foram quinze dias de viagem por estradas brasileiras, argentinas e chilenas. E, neste período e em toda esta distância, pude experimentar todos os recursos que a Ranger oferece ao motorista e passageiros: tecnologias, equipamentos, entretenimento, conectividade e muita segurança.
Assista abaixo ao vídeo da viagem de carro de Curitiba ao deserto do Atacama:
Viajando de carro para o Deserto do Atacama você deve dividir os trajetos, tanto de ida quanto de volta, em três ou quatro dias para poder fazer uma viagem tranquila, sem correria, e apreciar as paisagens que vão passando — que são infinitas e belas.
O primeiro trecho que fiz com a Ford Ranger Limited foi de Curitiba até Barracão, cidade do Oeste do Paraná que fica na divisa entre Santa Catarina (Dionísio Cerqueira) e Argentina (Bernardo de Irigoyen).
Foram aproximadamente 600 quilômetros pelas boas e conservadas estradas paranaenses, principalmente as pedagiadas. Chegando em Barracão, o piso da rodovia já não era tão bom como até ali.
Depois de uma noite de descanso, no dia seguinte, bem cedo, partimos para a Argentina, passando a fronteira por Bernardo de Irigoyen, onde os agentes conferiram os documentos das pessoas e do carro, o seguro Carta Verde e os equipamentos obrigatórios.
Da fronteira com a Argentina, no Oeste do Paraná, seguimos até a pequena cidade de Presidencia Roque Sáenz Peña, localizada depois da bela cidade de Corrientes, às margens do Rio Paraná, e de Resistência.
Foram aproximadamente 700 quilômetros até lá, por estradas muito bem conservadas e sinalizadas. Em Corrientes, depois de atravessar uma bela ponte estaiada sobre o Rio Paraná, entramos no Chaco argentino, uma região de longas retas com pouca estrutura que nos levaria até o pé da Cordilheira dos Andes.
Nestas longas retas, algumas de mais de 100 quilômetros, a viagem se torna um pouco monótona, mas perfeita para testar o ADAS da Ford Ranger Limited, com o uso do piloto automático adaptativo e o controle de permanência na faixa.
Na maioria dos trechos, a velocidade máxima era de 110 km/h. Era só programar o ACC nesta velocidade, segurar no volante e apreciar a paisagem — a picape fazia tudo praticamente sozinha.
Muitas cidades pequenas daquele país adotam essa prática. Com isso, é preciso tomar muito cuidado ao dirigir por estas localidades, olhando sempre para a direita nos cruzamentos.
Depois de dormir uma noite na cidadezinha de Presidencia Roque Sáenz Peña, onde não existem placas de preferência e é praticada a norma argentina de que “quem vem pela direita tem prioridade”, seguimos viagem.
Seguimos em frente pelo Chaco até a bela cidade histórica de Salta, já aos pés da Cordilheira dos Andes. Foram aproximadamente 800 quilômetros no conforto da Ford Ranger.
Apesar de ser uma picape grande e robusta, ela oferece muito conforto, ergonomia nos bancos, ar-condicionado perfeito e muita força para vencer trechos críticos, como subir a cordilheira até perto de 4.500 metros de altitude.
Em Salta ficamos dois dias para conhecer a cidade, aproveitar sua boa gastronomia e praças lindas, e também para fazer uma aclimatação — porque, a partir de Salta, enfrentaríamos o trecho mais crítico da estrada, mas também o mais bonito.
De Salta saímos bem cedo para aproveitar as estradas sinuosas da região. Seguimos por uma antiga rodovia, mais turística, até próximo à cidade de San Salvador de Jujuy e ali começa a Cordilheira dos Andes.
Belas estradas margeiam rios que, na época da viagem (outubro), estavam secos e só se enchem quando há o descongelamento da neve da cordilheira.
A maior surpresa neste trecho foi o pequeno povoado de Purmamarca, todo em adobe, uma espécie de argila típica da região, onde está o Monte das Sete Cores. A montanha, com a incidência do sol, revela toda a beleza do seu colorido.
A cidade vive do artesanato andino e é muito cheia de turistas.
De Purmamarca, seguimos rumo ao topo da cordilheira, no Paso de Jama, que divide Argentina e Chile, mas antes passamos por paisagens belíssimas como Salinas Grandes — um deserto de sal muito frequentado por turistas do mundo inteiro, especialmente brasileiros.
Nessas estradas que ligam Brasil e Chile, passando pela Argentina, encontramos dezenas de motociclistas brasileiros que viajam em grupos fazendo o mesmo roteiro.
Saindo de Salinas Grandes, algumas horas depois, passando por estradas em zigue-zague e caracóis cordilheira acima, chegamos ao Paso de Jama no final da tarde.
A passagem funciona das 8h às 18h. É importante se programar para não ficar barrado. Documentação conferida, começamos a descer a cordilheira, já no Chile, até San Pedro de Atacama. São duas horas de viagem por estrada de pista única, mas com pavimento e sinalização impecáveis.
Chegamos em San Pedro de Atacama, a pequena cidade no meio do deserto mais alto e árido do mundo, lotada de turistas e muito agitada.
Nesta primeira noite já percebemos a gastronomia interessante do lugar: bons restaurantes servem comida andina com carnes de caça e deliciosos vinhos chilenos. San Pedro tem opções para todos os gostos e bolsos: de alojamentos simples a resorts refinados.
San Pedro funciona como uma cidade base para visitar as atrações do deserto. Muitos turistas contratam agências, mas, estando de carro, os passeios ficam mais baratos e práticos. A única exceção é o Tour Astronômico, que exige agência.
A seguir, os principais passeios feitos com a Ford Ranger:
Ficam próximos da cidade e têm formações rochosas impressionantes. No Valle de la Luna está um dos mais belos pores do sol do mundo, visto do mirante Pedra do Coyote.
A mais de 4 mil metros de altitude, são cercadas por montanhas e vulcões com um azul deslumbrante.
No complexo Cejar há lagoas com salinidade altíssima, onde os banhistas não afundam. A água é muito gelada, mesmo no verão. No Salar, é possível ver flamingos cor-de-rosa.
Formações de vapores que atingem grande altura. A visita precisa ser feita ao amanhecer, com temperaturas que chegam a –10°C.
Uma antiga mina com um ônibus abandonado e um cânion com vegetação exuberante no meio do deserto.
Um cânion com rio quente e piscinas naturais, ideal para relaxar depois dos passeios.
Depois de todas estas atividades — todas feitas com a Ford Ranger Limited, que ofereceu conforto e segurança mesmo em temperaturas extremas — iniciamos o retorno.
Foram mais quatro dias e três noites de viagem, com paisagens bonitas também no caminho de volta. Uma das noites foi na cidadezinha argentina de Ita-Iberá, às margens do Rio Paraná, dividindo Argentina e Paraguai, com um pôr do sol maravilhoso.
Mais um trecho de estrada, desta vez mais curto, até Foz do Iguaçu, e finalmente a última etapa da viagem: de Foz a Curitiba.
Foram quinze dias de uma aventura muito bacana, com visual de tirar o fôlego.
Vale a pena fazer uma viagem dessas — de 6.500 quilômetros, ida e volta — com conforto e segurança, e sem nenhuma intercorrência. Nenhum pneu furado.
Chegou até aqui? Dá uma olhada nas fotos incríveis dessa viagem inesquecível:
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