É Bizarro
Instituição de caridade distribui balas feitas com metanfetamina por engano


Uma instituição de caridade da Nova Zelândia, que trabalha com moradores de rua em Auckland, distribuiu, sem saber, balas com uma dose potencialmente letal de metanfetamina, um tipo de droga sintética, em suas cestas básicas. Três pessoas foram parar no hospital após consumirem os produtos.
De acordo com a Auckland City Mission, que se manifestou na quarta-feira (14), os pacotes com as drogas foram doados por um membro público e, na verdade, eram blocos sólidos de metanfetamina envoltos em embalagens de balas de abacaxi da marca Rinda.
A equipe da instituição de caridade informou ainda que estavam entrando em contato com até 400 pessoas na tentativa de rastrear os pacotes que pudessem conter a metanfetamina disfarçada de doces.
A diretora da fundação, Sarah Helm, disse que cada bala contém cerca de 3 gramas de metanfetamina.
“Não sabemos o quão disseminados essas balas contaminados estão, então recomendamos não comer nenhuma bala de abacaxi da marca Rinda se você os tiver”, disse Helm ao New Zealand Herald . “Se você ou alguém que você conhece comeu um e não se sente bem, ligue para [a emergência da Nova Zelândia] 111 imediatamente.”
A quantidade de metanfetamina em cada doce era até 300 vezes maior do que o nível que alguém normalmente tomaria e poderia ser letal, de acordo com a New Zealand Drug Foundation, uma organização de verificação de drogas que testou os doces pela primeira vez.
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Ben Birks Ang, porta-voz da Fundação, disse que disfarçar drogas como produtos inócuos é uma técnica comum de contrabando internacional e que mais doces “do tipo” podem ter sido distribuídos por toda a Nova Zelândia.
Os doces tinham um valor de mercado de pouco mais de R$ 3 mil cada, o que sugere que a doação feita por um membro desconhecido do público foi acidental e não um ataque deliberado, disse Birks Ang.
Três pessoas já foram hospitalizadas após colocarem as balas na boca, incluindo uma criança e um funcionário da instituição de caridade que abriu um dos pacotes.
Conforme as autoridades neozelandesas, felizmente, os doces, que na verdade são drogas, foram descritos como tendo um “de sabor estranho” e “ruim”, o que significa que a maioria das pessoas os cuspiu imediatamente após colocar na boca.