Discussões acaloradas

Igreja causa polêmica ao fazer tatuagem coletiva nos fiéis

Local marcou fiéis com “Mateus 24:14” e dividiu opiniões entre evangélicos na internet.

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Foto: reprodução/Redes Sociais

Um templo em Balneário Camboriú, Santa Catarina, gerou polêmica ao promover uma tatuagem coletiva em fiéis, dentro da própria igreja.

O evento marcou na pele dos participantes o versículo “Mateus 24:14” — um trecho bíblico que convoca a pregação do evangelho até os confins do mundo.

Polêmica: tatuagem coletiva dentro de igreja gera discussão

A iniciativa provocou críticas entre líderes religiosos e internautas ligados a outras correntes evangélicas.

O pastor Rodrigo Sant’Anna afirmou que, em vez de destacar a liberdade de marcar o corpo, os fiéis deveriam assumir a identidade de “escravos de Cristo”.

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Nos comentários nas redes sociais, alguns fiéis fizeram ressalvas à estratégia de unir fé e imagem corporal, classificando a ação como uma possível “massa de manobra” ou uma forma de engajamento emocional.

A polêmica religiosa reacendeu discussões sobre a interpretação de passagens bíblicas como Levítico 19:28, que proíbe tatuagens, além do papel de símbolos visuais na prática cristã.

Ao mesmo tempo, a estética contemporânea da Igreja Reino — com elementos minimalistas, uso recorrente de inglês e ambientação semelhante a uma “balada gospel” — levantou críticas sobre um possível foco em marketing e estilo, colocando a aparência acima da fé.

Pastor saí em defesa da tatuagem coletiva na igreja

O pastor e fundador da congregação, Eduardo Reis, declarou que a tatuagem representa “um memorial da missão” e serve como um lembrete diário do chamado divino.

Apesar de já ter se posicionado contra tatuagens no passado — chegando a classificá-las como “abominação” —, afirmou que recebeu uma “convicção divina” para também marcar seu próprio corpo.

Para ele, o gesto é símbolo de liberdade cristã e espiritual.

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