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varejo cheio
Varejo no Paraná aumenta em 2,4% neste ano.
O comércio do Paraná fechou os primeiros dez meses de 2025 com um crescimento de 2,4% no volume de vendas em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados sobre o comércio do Paraná são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (11) pelo IBGE.
O desempenho do comércio do Paraná supera mais uma vez a média nacional, que avançou 1,5% no mesmo intervalo.
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O resultado do Estado também ficou acima do obtido por outras unidades da federação de forte peso econômico, como Minas Gerais e Bahia (1,6%), Goiás (1%), São Paulo (0,5%) e Rio de Janeiro (-2%).
O resultado positivo no comércio do Paraná é puxado especialmente por segmentos que tradicionalmente impulsionam o varejo paranaense.
As vendas de eletrodomésticos tiveram o maior salto do ano, com alta de 14,5%, seguidas por tecidos, vestuário e calçados, com avanço de 6,8%.
Outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceram 3,3%, enquanto hipermercados e supermercados, setor de maior peso na estrutura varejista, registraram aumento de 2,8%.
No varejo ampliado, que inclui áreas como materiais de construção e o atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o desempenho também foi favorável. As vendas de materiais de construção cresceram 4,2% no acumulado de 2025, e o atacado registrou variação positiva de 0,5%.
A análise mensal também reforça a tendência de crescimento. Em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2024, o varejo paranaense avançou 1,6%.
O maior destaque ficou com o grupo de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que teve aumento de 15,9%, seguido por eletrodomésticos (4,9%), artigos farmacêuticos (2,2%) e hipermercados e supermercados (1,6%).
Durante o ano, eletrodomésticos cresceram 14,4% em faturamento; tecidos, vestuário e calçados, 12,1%; hipermercados e supermercados, 9,1%; materiais de construção, 8,9%; e outros artigos de uso pessoal e doméstico, 8,7%.
O segmento de livros, jornais, revistas e papelarias registrou avanço de 6,3%. Na comparação entre outubro de 2025 e outubro de 2024, os maiores crescimentos ocorreram em outros artigos de uso pessoal e doméstico (22,2%), móveis (11%), artigos farmacêuticos (6,9%) e vestuário (6,2%).
Os resultados reforçam a expectativa de um fim de ano aquecido para o comércio. Além do tradicional impulso das compras natalinas, o setor deve sentir os efeitos da forte movimentação registrada em novembro, impulsionada pela Black Friday.
A Pesquisa Mensal do Comércio acompanha o desempenho do varejo nacional e estadual, analisando a receita bruta de revenda em empresas com 20 ou mais funcionários.
O levantamento considera tanto o varejo tradicional quanto o ampliado, e seus resultados estão disponíveis no banco de dados Sidra, do IBGE.
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