BANDEIRA VERMELHA

Conta de luz continuará mais cara em julho devido a bandeira vermelha

A luz mais cara neste próximo mês repete o cenário de junho

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A luz continuará mais cara no mês de julho, após a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de manter a bandeira vermelha. A informação foi divulgada na última sexta-feira (27).

A tarifa segue com acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. A luz mais cara neste próximo mês repete o cenário de junho, marcado pela baixa quantidade de chuvas no Brasil.

Na prática, a manutenção da bandeira vermelha indica o acionamento de usinas termelétricas, utilizadas quando os reservatórios das hidrelétricas estão com níveis baixos. Como a geração por termelétricas é mais cara, o custo é repassado ao consumidor.

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Ao todo, são três bandeiras. Confira o que cada uma significa:

Bandeira verde

  • Indica condições favoráveis para a geração de energia, com chuvas abundantes e reservatórios das bacias hidrográficas cheios. Neste caso, a tarifa não sofre acréscimo.

Bandeira amarela

  • Sinaliza condições menos favoráveis, quando choveu pouco e é necessário economizar para evitar o agravamento da situação. A tarifa tem acréscimo de R$ 1,885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido.

Bandeira vermelha – Patamar 1

  • Caracteriza condições mais custosas de geração, com ausência de chuva por um período e níveis baixos nos reservatórios. É preciso utilizar fontes de energia mais caras, como o sistema termelétrico. A tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido.

Bandeira vermelha – Patamar 2

Indica condições ainda mais onerosas, com prolongada falta de chuva e níveis de água nos reservatórios ainda mais baixos que no patamar anterior. O uso de fontes caras de energia permanece necessário. A tarifa tem acréscimo de R$ 7,877 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido.

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