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Na Região Sul, os indicadores de infraestrutura básica estão acima da média nacional
O Anuário Brasileiro da Educação Básica 2025, divulgado nesta quinta-feira (25), revelou diferenças significativas na oferta de infraestrutura básica entre as regiões do país. Elaborado pela organização Todos Pela Educação, Fundação Santillana e Editora Moderna, o levantamento analisou itens como água potável, energia elétrica, coleta de lixo, rede de esgoto, banheiros e cozinha, além de equipamentos voltados à aprendizagem.
Na Região Sul, os indicadores de infraestrutura básica estão acima da média nacional, mas ainda há pontos a melhorar. Enquanto 95% das escolas públicas brasileiras contam com infraestrutura mínima, a coleta de lixo atende quase todas as unidades do Sul (97,2%), e a rede pública de esgoto chega a 56,9%, bem acima do Norte e Nordeste, mas ainda abaixo do Sudeste (84,7%).
Em termos de equipamentos voltados ao ensino, a Região Sul apresenta avanços. Bibliotecas e salas de leitura estão mais presentes nas escolas de ensino médio (86,5%) e anos finais do fundamental (69,2%), com menor presença nos anos iniciais (47,2%). Laboratórios de informática aparecem em 46,8% das escolas de anos finais e 73% no ensino médio, enquanto laboratórios de ciências estão em 46,9% das unidades do ensino médio. Na comparação regional, o Sul supera significativamente Norte e Nordeste nesses indicadores.
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Na educação infantil, 87,4% das escolas têm parque, 60,6% dispõem de área verde e 95,5% contam com material pedagógico infantil — números que colocam a Região Sul como referência em infraestrutura para crianças pequenas.
Embora 95,4% das escolas públicas brasileiras tenham acesso à internet, apenas 44,5% estão conectadas de forma adequada para uso pedagógico. No Sul, os índices são melhores, mas ainda insuficientes para garantir pleno uso das tecnologias em sala de aula.
O anuário também revela desafios na aprendizagem. Apenas 4,5% dos alunos da 3ª série do ensino médio público atingem desempenho adequado em matemática e língua portuguesa. Entre os estudantes do 9º ano do fundamental, o percentual sobe para 13,3%, e entre os alunos do 5º ano, chega a 37,2%.
Para Manoela Miranda, gerente de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, os dados reforçam a importância de políticas públicas que considerem desigualdades regionais. “Apesar dos avanços, a Região Sul ainda precisa melhorar em esgoto, conectividade e equipamentos para aprendizagem, garantindo condições adequadas para que os alunos possam aprender de forma plena e com qualidade”, destacou.
O anuário serve como base para elaboração do Plano Nacional de Educação e de estratégias voltadas para uma educação equilibrada e eficiente, priorizando as regiões que ainda enfrentam desafios estruturais, mesmo com desempenho superior ao restante do país.
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