Esporte

Clubes fazem tentativa tardia de ter mais controle da Liga dos Campeões

Troféu da Liga dos Campeões da Uefa em Nyon, na Suíça
Troféu da Liga dos Campeões da Uefa em Nyon, na Suíça

MANCHESTER, Inglaterra (Reuters) – Os principais clubes da Europa estão fazendo uma tentativa tardia de obter mais controle sobre o negócio e a administração da Liga dos Campeões em troca de apoiar as reformas que a Uefa planeja para a competição.

No cerne das conversas mais recentes está o papel de uma empresa conjunta criada pela Uefa e os times para lidar com os direitos comerciais, de transmissão e de marketing do torneio.

Existe um consenso amplo sobre os planos da Uefa para expandir a Liga dos Campeões para 36 clubes a partir de 2024 e para mudar a fase de grupos incluindo mais 100 jogos e deixando de lado as chaves atuais com quatro times cada para dar lugar a uma tabela única de classificação para a fase de mata-mata.

A Uefa esperava contar com um assentimento em princípio dos planos na reunião do comitê executivo nesta quarta-feira, antes de uma votação oficial no mês que vem.

Mas a Associação de Clubes Europeus (ECA), que representa 246 times da Europa e é comandada por Andrea Agnelli, presidente da Juventus, agora diz que quer abordar a estrutura de governança para a competição antes de aprovar o acordo.

O plano da Uefa foi produzido com um pano de fundo de reportagens sobre uma Super Liga dissidente administrada pelos principais times sem o envolvimento da entidade que comanda o futebol europeu.

Os clubes pressionam para ter um papel que vá muito além de aconselhar a Uefa. Na noite de terça-feira, o executivo da ECA disse não estar disposto a endossar os planos da Uefa “no isolamento”.

(Por Simon Evans)

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