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Decisão judicial anula acordo e tira Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF; Fernando Sarney assume como interventor e convocará novas eleições.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, foi afastado do cargo nesta quinta-feira (14) por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro determinou a nulidade do acordo que garantiu sua permanência no comando da entidade e nomeou Fernando Sarney, um dos vice-presidentes, como interventor.
Segundo o magistrado, há suspeitas de falsificação de assinatura no documento que validou o processo eleitoral de março de 2024, quando Ednaldo foi mantido no cargo. O acordo foi assinado por cinco dirigentes da CBF.
Com a decisão, Fernando Sarney assume interinamente a presidência da CBF. O desembargador determinou que o novo dirigente convoque eleições “o mais rápido possível”.
Sarney é vice-presidente da confederação até março de 2026 e não integrou a chapa de reeleição de Ednaldo, sendo considerado parte da oposição interna. Ele também foi um dos autores do pedido ao STF que questionava a legalidade do acordo.
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A ação judicial foi motivada pela alegação de que a assinatura do ex-presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes de Lima, conhecido como Coronel Nunes, foi falsificada no documento que encerrava uma ação judicial anterior.
Um laudo pericial reforça a tese de falsificação. O caso foi devolvido ao TJ-RJ após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitar apuração imediata dos fatos.
Essa é a segunda vez que o TJ-RJ determina o afastamento de Ednaldo Rodrigues. A primeira ocorreu em dezembro de 2023, mas ele retornou ao cargo um mês depois, por decisão de Gilmar Mendes.
Na semana da nova decisão, Ednaldo buscava apoio interno. Chegou a anunciar oficialmente o técnico Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira, antes mesmo da confirmação por parte do Real Madrid, clube atual do treinador.
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Mesmo com a saída determinada pelo TJ-RJ, aliados de Ednaldo ainda esperam reverter a decisão no STF. A defesa argumenta que não há provas definitivas de falsificação e que o processo foi conduzido sem oitiva adequada de todas as partes.
Enquanto isso, caberá a Fernando Sarney conduzir a CBF até a realização de um novo pleito que definirá o próximo presidente da entidade máxima do futebol brasileiro.
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