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Justiça Desportiva
Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná puniu os dois atletas envolvidos no caso de racismo durante partida da Taça FPF.
O jogador vítima de racismo durante uma partida da Taça FPF, no Paraná, recebeu uma pena maior do que o agressor após o julgamento do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR).
O caso de racismo aconteceu em uma partida da Taça FPF, no Paraná. O jogador PV teria cuspido em Diego, que respondeu com o insulto racista, o chamando de “macaco”. O zagueiro, então, denunciou o caso ao árbitro e reagiu com um soco.
O juiz Diego Ruan Pacondes da Silva acionou o protocolo antirracismo da FIFA, cruzando os braços em “X”, e o jogo foi paralisado.
Durante o julgamento realizado na noite de segunda-feira (21), os atletas Diego, ex-volante do Batel, e PV, zagueiro do Nacional-PR, receberam punições por suas condutas em campo.
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Em decisão unânime, o TJD-PR aplicou sete jogos de suspensão e multa de R$ 2 mil ao jogador Diego, que chamou o zagueiro PV de “macaco” durante o jogo. O ato configurou injúria racial, levando à aplicação do artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de atos discriminatórios e racistas.
Durante o julgamento, Diego alegou ter utilizado o termo “malaco”, e não “macaco”, afirmando que se tratava de uma gíria para “maloqueiro”. Mesmo assim, os auditores mantiveram a punição.
O zagueiro PV, jogador vítima de racismo, foi punido com dez jogos de suspensão. A pena foi dividida em seis jogos pela cuspida em Diego e quatro jogos pelo soco desferido em reação ao insulto.
Segundo a súmula, o episódio ocorreu após uma disputa de escanteio. PV teria cuspido em Diego, que respondeu com o insulto racista. O zagueiro, então, denunciou o caso ao árbitro e reagiu com um soco.
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Durante a sessão, o Batel foi absolvido por unanimidade, após ser denunciado por não ter tomado providências imediatas contra o atleta no dia do jogo.
Na esfera criminal, a Polícia Civil do Paraná mantém um inquérito aberto para investigar o caso de injúria racial. Os dois jogadores foram ouvidos, e as diligências continuam.
Os auditores Bruno Cavalcante, José Mario Pirolo Neto, José Leandro Scandelari e Carlos Roberto da Silva votaram de forma semelhante quanto à punição de Diego e PV.
A única divergência foi sobre o soco do zagueiro. O auditor José Leandro Scandelari votou para absolver PV pelo soco dado em Diego.
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