Fofocas

Aposentado coleciona mais de 800 aparelhos que contam a história da comunicação

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Imagem: reprodução/Tribuna da Massa Foz do Iguaçu

Luiz Garcia é um radioamador e coleciona mais de 800 aparelhos de rádio que fizeram parte do cotidiano nos anos 90 e início dos anos 2000. O museu do rádio amador conta um pouco da história e da evolução da comunicação sem fio.

No museu que mantém em casa, Garcia, nome de guerra do agente de segurança da Itaipu Binacional aposentado, tem os equipamentos usados pela equipe na época em que a usina era construída, rádios que era usados nas décadas de 80 e 90 pelos seguranças que faziam o patrulhamento nas vilas A, B e C além do canteiro de obras da hidrelétrica.

Há também equipamentos que eram usados nas propriedades rurais, lugares distantes onde a comunicação sem fio só poderia ser desta forma. São mais de oitocentos aparelhos catalogados, a maioria recebidos através de doações de pessoas e também de empresas, rádios receptores e transmissores que eram usados para estabelecer uma comunicação bem antes da internet e das redes sociais

Mais do que se comunicar a longas distâncias, o radioamadorismo também aproxima pessoas e provoca lembranças, além dos aparelhos, peças como válvulas e microfones fazem parte desta viagem pela comunicação. O museu guarda também os equipamentos usados pelo precursor do rádio amadorismo na tríplice fronteira.

Garcia também guarda os cartões recebidos de radioamadores de diversas partes do mundo, cartões que fazem parte da amizade e da cortesia entre os amantes do radioamadorismo.

O museu é aberto ao público e mais do que um lugar que mantém viva a história da radiocomunicação, é um espaço que evidencia como tudo era bem diferente alguns anos atrás.

Veja mais detalhes sobre este caso na reportagem completa do Tribuna da Massa Foz do Iguaçu e região desta quinta-feira (20):