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Faustão passa por transplantes no rim e fígado e segue internado

Esse é o segundo transplante de rim feito pelo apresentador, que também já recebeu um coração em 2023.

faustão internado
Foto: Reprodução/Instagram

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, está internado desde 21 de maio no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nesta semana, ele foi submetido a dois transplantes: um de fígado, realizado na quarta-feira (6/8), e outro de rim, no dia seguinte.

Faustão está internado desde maio

Segundo a equipe médica, o transplante renal já estava previsto há cerca de um ano. Durante a internação, Faustão enfrentou um quadro de sepse e voltou a depender de hemodiálise. Esse é o segundo transplante de rim feito pelo apresentador, que também já recebeu um coração em 2023.

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Como funciona a fila de transplante de órgão no SUS?

A fila de transplante no Brasil é única, nacional e coordenada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela atende tanto pacientes da rede pública quanto da rede privada, sem distinção por classe social.

A distribuição dos órgãos é feita com base em critérios técnicos e médicos, entre eles:

  • Gravidade do quadro clínico
  • Tipo sanguíneo
  • Compatibilidade de peso e altura
  • Tempo de espera
  • Presença de doenças associadas

Pacientes em estado crítico, com risco iminente de morte, recebem prioridade. Se dois pacientes apresentam condições semelhantes, a ordem na lista é determinada pela data de entrada.

O transplante de fígado é indicado quando a função hepática está severamente comprometida. As principais causas incluem cirrose avançada, câncer de fígado e falência hepática aguda. A cirurgia dura entre 4 e 8 horas. Nela, o fígado doente é removido e substituído por um órgão saudável de um doador.

O fígado tem capacidade de regeneração, o que permite a doação sem comprometer a saúde do doador.

Como todo procedimento complexo, o transplante de fígado envolve riscos. Entre as principais complicações estão infecções, rejeição do órgão e efeitos colaterais dos imunossupressores.

Essas medicações são necessárias para evitar que o corpo rejeite o novo fígado. O acompanhamento médico contínuo é essencial para garantir a recuperação do paciente.