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Larissa Manoela processa gravadora por contrato assinado por seus pais

A artista tem interesse em retomar sua carreira musical, mas se vê impedida por um contrato vitalício assinado por seus pais quando ela tinha apenas 11 anos.

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Larissa Manoela, uma das artistas mais populares do Brasil, está enfrentando um grande obstáculo em sua carreira musical devido a um contrato vitalício assinado quando ela ainda era menor de idade.

Contrato vitalício de Larissa Manoela impede novos projetos musicais

Em busca de retomar sua trajetória no mundo da música, a atriz descobriu que, aos 11 anos, seus pais, Silvana Taques e Gilberto Elias, firmaram um acordo com a gravadora Deckdisk, que a mantém vinculada à empresa por toda a sua vida.

O contrato, assinado em 2012, estabelece que Larissa Manoela ficará vinculada à gravadora enquanto viver, o que impede a artista de seguir com novos projetos musicais.

Ela só poderia gravar novamente com a Deckdisk, o que limita suas opções. Além disso, o acordo também impede a cantora de ter acesso às receitas geradas por suas músicas nas plataformas digitais, onde possui mais de 200 mil ouvintes mensais.

Desesperada para retomar sua carreira, Larissa Manoela entrou com um processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para romper o contrato com a gravadora. Ela alega que o acordo foi assinado sem seu conhecimento, já que seus pais assumiram as responsabilidades enquanto ela ainda era uma criança.

A artista também se surpreendeu ao descobrir que o contrato só poderia ser encerrado se ela falecesse ou se pagasse uma multa extremamente alta.

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Segundo a advogada de Larissa, Patricia Proetti, o contrato possui cláusulas abusivas, como a vitaliciedade e a ausência de prestação de contas. A artista nunca teve acesso aos relatórios financeiros relacionados às suas músicas, e todo o dinheiro gerado pelas plataformas digitais fica com a gravadora.

Larissa não recebe valores e não tem acesso às suas contas desde 2019, quando parou de gravar músicas.

O processo está em andamento desde agosto de 2024, quando Larissa pediu uma liminar para ter acesso às suas plataformas digitais e rescindir o contrato.

Contudo, o juiz responsável pelo caso negou o pedido, considerando a situação “delicada”. A batalha judicial ainda continua, com a artista buscando a liberdade para reiniciar sua carreira musical sem os obstáculos impostos pela gravadora.