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Milton Nascimento é diagnosticado com demência aos 82 anos

De acordo com o especialista, a DCL é a segunda causa mais comum de demência degenerativa, ficando atrás apenas do Alzheimer.

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Foto: Reprodução/Instagram

O cantor e compositor Milton Nascimento, de 82 anos, foi diagnosticado com Demência por Corpos de Lewy (DCL), condição degenerativa que afeta cognição, comportamento e movimentos. O médico neurocirurgião Afonso Henrique de Aragão, especialista da Rede D’Or, explicou os principais aspectos da doença.

Milton Nascimento é diagnosticado com demência

De acordo com o especialista, a DCL é a segunda causa mais comum de demência degenerativa, ficando atrás apenas do Alzheimer. Apesar disso, ainda é pouco conhecida pelo público.

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Entre os sintomas mais frequentes estão:

  • Flutuações cognitivas, com alternância entre momentos de lucidez e confusão
  • Alucinações visuais vívidas
  • Sintomas motores semelhantes ao Parkinson, como rigidez e lentidão nos movimentos.

A doença de Milton Nascimento impacta funções como memória, atenção e raciocínio, tornando tarefas simples mais difíceis. Além disso, problemas de equilíbrio aumentam o risco de quedas, enquanto alucinações podem gerar ansiedade ou comportamentos inadequados.

Na prática, atividades como se vestir, cozinhar ou sair de casa sem ajuda podem se tornar cada vez mais comprometidas. Embora não exista cura, há alternativas para controlar os sintomas e retardar a evolução da doença.

Segundo Aragão, o tratamento inclui: uso de medicamentos semelhantes aos do Alzheimer, como inibidores de colinesterase, fármacos para os sintomas motores do Parkinson, além de suporte multiprofissional, com fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento neuropsicológico.

O médico ressalta que o diagnóstico precoce faz diferença, permitindo manter uma rotina relativamente estável nas fases iniciais e intermediárias.

Sem tratamento, a DCL tende a evoluir rapidamente, comprometendo a autonomia do paciente em poucos anos.

“Em média, a doença evolui ao longo de 5 a 10 anos. Com acompanhamento adequado, conseguimos retardar a progressão e prolongar a independência funcional”, afirmou Aragão.

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