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Padre Fábio de Melo revela perseguição de stalker por quase 6 anos
A situação se tornou tão grave, que o caso teve que ser levado à polícia
10 de dezembro de 2024 às 16:55Atualizado em 10 de dezembro de 2024 às 16:55
por: Luiz Henrique de OliveiraPortal Leo Dias
Durante sua participação no programa Sem Censura, exibido na última segunda-feira (9), o Padre Fábio de Melo compartilhou um relato impactante sobre uma perseguição que sofreu por quase seis anos.
Stalker acreditava em um relacionamento inexistente
O caso envolveu uma fã obsessiva, que acreditava que havia um romance entre os dois e tentava, de forma insistente, se casar com o sacerdote. A situação se agravou tanto que foi necessário levar o caso à polícia.
Ao ser questionado por Cissa Guimarães sobre situações engraçadas com fãs, Padre Fábio de Melo revelou a história inusitada. Ele contou que a mulher frequentemente ia até sua casa, dizendo que já tinha um casamento marcado com ele.
“Ela jura de pé junto que eu a amo, que sou apaixonado por ela. Diz que sou fraco e não tenho coragem de assumir”, relatou o padre.
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A mulher acreditava que o Padre a amava
A situação se complicou à medida que a fã insistia que o padre a amava, apesar das negativas. Ela chegou a criar perfis falsos nas redes sociais para tentar se aproximar dele, e Fábio de Melo, para se proteger, precisou bloquear os perfis. “Agora está na polícia, não teve outro jeito. Quase seis anos nesse processo”, afirmou.
O sacerdote também fez uma reflexão sobre o impacto da internet nas relações pessoais e como ela pode facilitar o surgimento de perseguições. “Essa loucura virtual é assustadora.
Como padre, eu acabo atingindo as pessoas de forma espiritual, e o espírito não tem muita regra. A transição do espiritual para o emocional e afetivo é um limiar muito estreito”, ponderou. Ele ainda destacou como a linha entre uma conexão espiritual e uma atração física pode ser tênue, especialmente em sua posição como líder religioso.
Ao longo desses anos, o padre lidou com uma série de desafios emocionais e psicológicos, mas se viu obrigado a tomar medidas legais para resolver a situação.
