TRIBUNA DA MASSA AO VIVO!

Meu Bairro É Massa chega à Regional Matriz com Tribuna ao vivo

Lucas Rocha comanda o Tribuna da Massa ao vivo direto da Regional Matriz nesta sexta-feira. Conheça as curiosidades do coração da cidade!

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Foto: Rede Massa

O foguetão do Tribuna da Massa desembarca na Regional Matriz de Curitiba nesta sexta-feira (24) com mais uma edição do projeto Meu Bairro É Massa.

Lucas Rocha e todo o time da Rede Massa comandam o programa diretamente da Regional Matriz, considerada o coração administrativo e histórico de Curitiba.

Quem quiser curtir a festa só precisa passar pela Rua da Cidadania para interagir e tirar fotos com a capivara Magali, a querida mascote da Rede Massa, e o simpático Amarelinho da Massa. O objetivo é celebrar a força e a história dos 18 bairros que compõem a Regional Matriz, promovendo um encontro com a comunidade.

A festa começa às 11h45 e contará com atrações ao vivo, sorteios e a presença das equipes da Rede Massa e da Massa FM.

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Veja curiosidades dos 18 bairros que formam a Regional Matriz

A Regional Matriz é a centralidade da vida em Curitiba. Com uma população de 203.704 habitantes (Censo 2022 IBGE/IPPUC), a regional abrange 3.593 hectares e desempenha um papel fundamental na organização da cidade.

A alta demanda por serviços públicos é evidenciada pelo registro de 1 milhão de atendimentos na Rua da Cidadania em 2024. Ela faz divisa com as regionais Santa Felicidade, Boa Vista, Cajuru, Portão e Boqueirão, e é composta por 18 bairros.

Confira abaixo a origem do nome e algumas curiosidades de cada bairro:

Alto da Glória

O nome do bairro remonta à antiga “Chácara da Glória” e à sua localização em altitudes mais elevadas que o Centro. No século XIX, era um polo de fazendas e engenhos de mate.

Um marco de fé da região é o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que nasceu de uma capela local e que, com a chegada dos padres redentoristas, tornou-se um ponto de devoção. Hoje, tem pouco mais de 6,2 mil habitantes

Alto da XV

Por muito tempo, no século XIX, a área do Alto da XV era uma paisagem de campos isolada do centro. Sua denominação está diretamente ligada ao prolongamento da Rua XV de Novembro, que atingia essa região mais alta.

A urbanização ganhou impulso com a inauguração de um hospital em 1928, mas o bairro só foi oficialmente delimitado em 1975, após englobar partes dos antigos Cajuru e Marumbi.

Ahú

Com nome de origem indígena, o Ahú era um dos 27 quarteirões iniciais de Curitiba em 1854. Sua ocupação, a partir da segunda metade do século XIX, se deu principalmente por imigrantes alemães e italianos, que estabeleceram chácaras na região da atual Av. Anita Garibaldi.

Curiosamente, a antiga Prisão Provisória de Curitiba, hoje situada no Cabral, era popularmente chamada de Prisão Provisória do Ahú. O bairro ainda abrigava uma fonte tida como histórica no antigo Cassino do Ahú, onde hoje se estabeleceram as Irmãs da Divina Providência.

Atualmente, mais de 11 mil pessoas moram nessa região.

Batel

Cortado pela antiga Estrada do Mato Grosso (atual Av. Batel), o Batel é o sinônimo de prosperidade na história curitibana. Durante o auge dos ciclos do mate e do café, no século XX, abrigou as mansões dos “barões do mate”, estabelecendo um padrão residencial de alto refinamento.

Hoje, o Batel é uma composição diversificada de alto padrão, misturando grandes empreendimentos, centros de serviço e comércio de luxo, mas mantendo exemplares arquitetônicos que contam sua rica história.

Bigorrilho

A denominação Bigorrilho deriva de “Bigurrilho“, o nome de um ribeirão local. No final do século XIX, a região atraiu imigrantes (alemães, poloneses e ucranianos, estes últimos fixados no Campo da Galícia).

O impulso de expansão veio na década de 1920 com loteamentos, destacando-se a Planta Vila Schimmelpfeng. Ao longo do século XX, o bairro migrou de chácaras de produção leiteira para o cenário atual, com intensa malha viária e torres de condomínios modernos até chegar aos 25,5 mil moradores, conforme o Censo 2022.

Bom Retiro

Originalmente conhecido como Sítio do Matto e parte do antigo Pilarzinho, o Bom Retiro era uma área de chácaras de colonos no início do século XX. O nome atual surgiu na década de 1940, em referência ao Sanatório Bom Retiro, que se tornou um ponto de referência local.

Oficializado em 1975, o bairro passou por um processo de loteamento das chácaras e desenvolveu-se como uma ocupação predominantemente residencial, homenageando antigos colonizadores em seus logradouros.

Cabral

A origem do Cabral remonta ao final do século XIX, com a construção da primeira capela ao Senhor Bom Jesus, em terreno doado pela família Cabral, que inspirou o nome do bairro. O crescimento acompanhou antigos caminhos como as atuais Av. Munhoz da Rocha e Av. Anita Garibaldi.

Um dos marcos da região é a sede do Graciosa Country Club, fundado em 1927. O bairro também é notável por abrigar a antiga localização da Prisão Provisória do Ahú, que se tornou um importante referencial geográfico.

Centro

O Centro é a materialização da história de Curitiba. Recebeu o núcleo de povoamento em 1649, e em 1693 foi o local da fundação oficial da Vila, com o levantamento do Pelourinho na Praça Tiradentes (antigo Largo da Matriz).

Evoluiu de uma aglomeração de casas com iluminação a lampião para um perímetro urbano consolidado, especialmente após os planos urbanísticos da década de 1940, que definiram sua feição atual, sendo hoje o principal registro da memória das origens da capital.

Hoje, a prefeitura trabalha na revitalização do Centro de Curitiba e promove uma série de ações dentro do programa Curitiba De Volta ao Centro, com segurança reforçada, infraestrutura moderna e valorização cultural.

Centro Cívico

Concebido no plano urbanístico de 1943 do francês Alfred Agache, o Centro Cívico é fruto da visão do governador Bento Munhoz da Rocha Neto para centralizar a administração estadual e municipal.

Inaugurado em 1953, ano do centenário do Paraná, abriga o Palácio 29 de Março (Prefeitura). Um grande atrativo é o Bosque João Paulo II, criado para a visita papal de 1980, sendo hoje um parque ecológico que preserva tradicionais casas polonesas.

Cristo Rei

Originalmente inserido na abrangência do antigo Cajuru, o Cristo Rei teve seu desenvolvimento ligado a importantes instituições, como a Congregação de São José de Chambéry (que fundou o Colégio Nossa Senhora de Lourdes em 1907).

A Paróquia do Cristo Rei, com sua notável forma arquitetônica, tornou-se um ponto de referência religiosa e social desde a década de 1930.

O bairro também foi marcado pela construção do Hospital Central da Rede Ferroviária em 1958, que ficou conhecido como Hospital Cajuru. Foi oficialmente delimitado em 1975.

Hugo Lange

No início do século XX, a área do Hugo Lange era composta por campos. Sua ocupação gradativa foi impulsionada pela interligação viária com os antigos Cabral e Juvevê, e pelo crescimento ao longo de eixos como a Av. Nossa Senhora da Luz e a Rua Itupava.

Embora seu espaço já estivesse incorporado ao traçado urbano na década de 1950 (parte dos antigos Marumbi, Juvevê e Cabral), o Hugo Lange só obteve sua delimitação oficial como bairro em 1975.

Jardim Botânico

O nome Jardim Botânico, adotado após um plebiscito em 1992, substituiu o antigo Capanema. A área foi inicialmente conhecida como “Mato dos Franco” e fez parte das propriedades do Conselheiro Guilherme S. de Capanema.

Além do Jardim Botânico Francisca Maria G. Rischbieter, o bairro é um polo de mobilidade e comércio, com o Mercado Municipal e a Rodoferroviária (antiga estação ferroviária), que marcou o cenário pela passagem dos trens e as residências de ferroviários da época.

Jardim Social

No século XIX, a região era de campos, com marcos como o Morro do Querosene. Oficializado em 1975, o bairro nasceu com a proposta de uma ocupação estritamente residencial de baixa densidade, resultando em um padrão construtivo refinado e exclusivo.

Um dos seus pontos mais característicos é o Bosque de Portugal, um espaço de lazer com alameda de pedras e azulejos que estampam versos de poetas da língua portuguesa.

Juvevê

A denominação Juvevê deriva da palavra indígena “Yubebã”, que significa rio do fruto ou espinho espinhoso. A presença do rio (citado em documentos de 1693) e as chácaras de lavoura (pedidos de terra em 1860) marcaram sua ocupação inicial.

O desenvolvimento foi impulsionado pela ligação com o centro via Estrada da Graciosa (atual Av. João Gualberto). Hoje, o Juvevê é um bairro altamente movimentado, caracterizado por uma ampla e diversificada rede de serviços, comércio e gastronomia.

Mercês

Conhecido como Quarteirão de Nossa Senhora das Mercês, o bairro foi ocupado por levas migratórias a partir de 1830. Recebeu imigrantes alemães (artesãos) e, posteriormente, poloneses (agricultores de subsistência).

No século XIX, a economia era baseada em agricultura e gado leiteiro. A chegada dos italianos no século XX impulsionou o comércio, concentrado na antiga Av. Cruzeiro (atual Manoel Ribas).

Em 1921, os frades capuchinhos contribuíram significativamente para a integração da comunidade multiétnica.

Prado Velho

O Prado Velho tem sua história ligada à corrida de cavalos. Em 1874, sediou o Clube de Corridas, sendo conhecido como Prado Curitibano por seu terreno plano. Após a inauguração do Hipódromo do Tarumã em 1955, a área original passou a se chamar Prado Velho (oficializado em 1975).

Na década de 1970, o bairro recebeu as instalações da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). É também o local do histórico Teatro Paiol, que antes era um antigo paiol de pólvora do início do século XX.

Rebouças

O nome é uma homenagem aos engenheiros Antônio e André Rebouças, figuras cruciais para o desenvolvimento do Paraná, com obras como a Estrada da Graciosa e a Estrada de Ferro.

A construção da Estação Ferroviária na década de 1880 impulsionou o transporte de cargas (mate e madeira) e atraiu indústrias e comerciantes. Definido como área industrial nos anos 1900, sua localização próxima à ferrovia favoreceu o escoamento da produção e a instalação de diversas empresas.

São Francisco

O bairro é o local de assentamento dos primeiros moradores de Curitiba. A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Chagas (originada da Capela Nossa Senhora do Terço de 1737) é a provável inspiração para o nome.

Famoso pelas ruínas da igreja inacabada de São Francisco de Paula (que originou lendas de túneis), o bairro abriga o Setor Histórico, com edifícios notáveis como o Palácio São Francisco (hoje Museu Paranaense) e a Sociedade Garibaldi. É um ponto turístico e arquitetônico chave da cidade.