Segurança
Testemunhas confirmam racha antes de acidente que matou jovens em Curitiba
Suspeito denunciado
Motorista que matou dois jovens em acidente é denunciado
Outras duas pessoas ficaram gravemente feridas após a colisão. Defesa nega racha.
12 de março de 2025 às 16:18Atualizado em 12 de março de 2025 às 16:18
por: João Matheus JoaquimCom supervisão de Douglas Pimentel.
O motorista, envolvido em um acidente de trânsito em Curitiba onde dois jovens morreram, em 2023, foi denunciado pelo Ministério Público.
Aluysio de Melo Borges Neves é acusado de participar de um racha, assim como causar a morte de dois jovens e deixar gravemente feridas outras duas pessoas.
As vítimas Luiz Eduardo Schlocobier e Gabrielle Ribas Simões, 21 anos, voltavam da faculdade, em abril de 2023, quando foram atingidas pelo carro de Aluysio.
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Gabrielle morreu no local. Luiz foi socorrido e levado ao hospital, onde morreu três dias depois.
No texto da denúncia, o Ministério Público relata que as apurações apontaram que Aluysio teria discutido com a namorada antes de começar a dirigir em alta velocidade, chegando a 109km/h em uma via de 40km/h.
Defesa nega racha antes de acidente em Curitiba
Por meio de nota, o advogado do acusado, Dr. Ygor Nasser Salah Salmen, relata que seu cliente “não participava de qualquer competição automobilística não autorizada” e que “trafegava em baixa velocidade poucos metros antes do acidente“.
A nota ainda reitera que Aluysio “não ingeriu bebida alcoólica, permaneceu no local do acidente, realizou o teste do bafômetro, prestou toda a assistência necessária, acionou as autoridades e, desde então, está à disposição para quaisquer esclarecimentos”.
E completa informando que “as vítimas, infelizmente, avançaram a via preferencial, desconsiderando completamente as sinalizações e alertas de parada obrigatória”.
Ainda segundo a nota, “o veículo das vítimas possuía diversas infrações por excesso de velocidade e outras irregularidades administrativas” e que “todas as multas foram quitadas logo após o acidente, o que indica uma possível tentativa de induzir as autoridades ao erro”.
Com informações do Ministério Público.
