MISTÉRIO

Homem morre atropelado por trem e polícia desconfia de crime

Atropelamento por trem em Curitiba mobiliza polícia e desperta a suspeita de um possível crime no bairro Sítio Cercado.

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Foto: Reprodução/Rede Massa

Um atropelamento por trem em Curitiba na manhã desta terça-feira (21) acabou com a morte de um rapaz de 24 anos. Apesar do possível acidente, existe uma forte suspeita de que o homem já estava morto antes de ser atingido pela locomotiva.

Atropelamento por trem em Curitiba cercado de mistério

Era por volta das 6h30 quando o Corpo de Bombeiros foi acionado até o bairro Sítio Cercado para atendar a uma ocorrência de atropelamento por trem. Ao chegarem no local, encontraram a composição já parada na altura da Rua da Esperança e a vítima já sem sinais vitais.

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O corpo foi reconhecido por familiares que estiveram no local. Trata-se de Mateus Castelar de Oliveira, de 24 anos, morador do bairro Sítio Cercado. Segundo testemunhas, o jovem tinha envolvimento com drogas.

Testemunhas dizem que não foi acidente

Com a chegada da Polícia Militar, testemunhas disseram que o caso não se tratava de um acidente, mas sim, de um homicídio. Eles asseguram que Mateus foi deixado sobre os trilhos durante a madrugada.

De acordo com o tenente Taborda, da PM, “o maquinista informou que ele vinha deslocando com a composição quando visualizou um terceiro acenando para que ele parasse. Como se trata de um equipamento difícil de frear, ele demorou quase 100 metros para conseguir parar e acabou passando sobre o corpo desse indivíduo”.

Ainda conforme a PM, o rapaz tinha várias passagens pela polícia. Só por furto, são mais de 20 passagens dele pela delegacia. O envolvimento com o crime pode ter sido a motivação para o homicídio, segundo a polícia.

Corpo teria sido ‘desovado’ nos trilhos

“Provavelmente, ele foi desovado aqui, é difícil dizer que ele foi atropelado, uma vez que não há sinais dele estar amarrado ou algo do gênero”, aponta o tenente. A principal suspeita é de que ele tenha sido assassinado perto da linha férrea e teve o corpo deixado nos trilhos para simular um atropelamento por trem.

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, já abriu inquérito para investigar o caso.