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‘Bebê mais peludo do mundo’ nasceu com Síndrome do Lobisomem
Apelidado potencialmente como o ‘bebê mais peludo do mundo‘, Jaren Gamongan, de Apayao, nas Filipinas, nasceu com Síndrome do Lobisomem. Essa condição é muito rara, a probabilidade é de uma ocorrência a cada um milhão de pessoas.
O menino nasceu com bastante cabelo no corpo inteiro, preenchendo principalmente seu rosto, pescoço, costas e braços.
De acordo com apuração do The Sun, a mãe, Alma Gamongan, disse que se sente culpada pela condição do filho, pois teria comido um animal selvagem durante sua gravidez.
A superstição continuou tomando força com os comentários de vizinhos e conhecidos da família, até que ela levou seu filho ao médico para entender sobre a doença da Síndrome do Lobisomem.
O médico dermatologista que atendeu a mulher, explicou que não era nenhuma maldição, e sim uma condição genética rara.
Agora com dois anos de idade, Alma teme que Jaren sofra bullying quando começar a frequentar a escola.
Eu me preocupo muito com ele quando chega a hora de ele ir para a escola. Ele pode sofrer bullying por ser diferente.
Mãe de Jaren Gamongan
O bebê é o único da família com a condição rara, os outros dois filhos do mesmo casal não nasceram com a doença.
Síndrome do Lobisomem: o que é, quais são os sintomas e tratamento
A hipertricose, conhecida como Síndrome do Lobisomem, é uma doença rara caracterizada pelo crescimento excessivo de pelos no corpo, principalmente no rosto. Tanto homens quanto mulheres tem a mesma probabilidade de nascerem com essa condição.
Estudos apontam que a hipertricose pode ser congênita – aparente desde o nascimento da criança – ou se revelar mais tarde com o passar do tempo. Há três formas congênitas dessa doença: a generalizada, pré-puberal e a lanuginosa.
Normalmente, a doença está associada a uma variação genética, mas outros fatores como desnutrição e uso incorreto de medicamentos podem ter influência. São pouquíssimos os casos no mundo, estima-se que uma pessoa a cada um milhão pode ser atingida.
Ainda não existe cura para a doença, mas o tratamento mais recorrente da Síndrome do Lobisomem é a depilação a laser ou a cera, mas os pelos sempre podem voltar a crescer.
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