Violência Escolar

Vídeo mostra aluna sendo brutalmente agredida em banheiro de colégio

Aluna foi atacada dentro do banheiro da escola em São José dos Pinhais. Caso só veio à tona após vídeo ser divulgado nas redes sociais.

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Foto: Reprodução

Um caso de briga na escola ganhou repercussão após um vídeo mostrar uma estudante sendo brutalmente agredida dentro do banheiro do Colégio Cívico Militar Chico Mendes, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Estudante agredida em colégio cívico-militar

O episódio ocorreu na última terça-feira (29) e só foi descoberto pela família da vítima após as imagens circularem nas redes sociais. Confira o momento da agressão:

De acordo com o relato da mãe da jovem agredida, a filha não contou sobre a violência por medo. A agressora, segundo pais de outros alunos, é conhecida por causar conflitos recorrentes na instituição e teria o hábito de levar objetos cortantes na mochila para intimidar colegas.

“A minha filha não quis falar pra mim, porque a menina leva objetos que cortam para que as vítimas não contem nada”, disse a mãe, que preferiu não se identificar.

Comunidade escolar cobra providências

Pais de outros estudantes também demonstraram preocupação com a segurança no colégio. Relataram que a aluna envolvida em outras ocorrências frequenta a escola há anos e frequentemente causa tumulto, o que gera medo em alunas mais jovens.

Apesar dos apelos por expulsão, a legislação atual não permite a aplicação desse tipo de punição em instituições públicas estaduais.

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Direção e Secretaria de Educação se posicionam

O caso só foi reconhecido oficialmente pela escola na tarde da quarta-feira (30), data em que não houve aulas devido a um planejamento pedagógico.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) informou que a direção adotará medidas pedagógicas para garantir a segurança de todos os estudantes. Também foi comunicado que os responsáveis serão ouvidos e, se necessário, o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitário (BPEC) poderá ser acionado para atuar na ocorrência.

A Seed-PR reforçou que não possui competência para aplicar sanções criminais e que eventuais medidas legais são de responsabilidade das autoridades policiais.

A mãe da aluna agredida registrou um Boletim de Ocorrência e aguarda providências tanto por parte da direção escolar quanto das autoridades competentes.