Segurança

Candidato à Presidência do Equador é morto com tiros na cabeça; vídeo

candidato-presidencia-equador-morto
Foto: Divulgação

O candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio foi morto a tiros nesta quarta-feira (9) após um evento de campanha em Quito, capital do país. Villavicencio, de 59 anos, era um ex-congressista e candidato de centro-direita pelo Movimento Construye.

O ataque aconteceu por volta das 18h20, no horário local, quando Villavicencio saía de um colégio onde havia realizado um evento de campanha.

Ele foi atingido por três tiros na cabeça enquanto entrava em um carro. A cena foi registrada por apoiadores que acompanhavam o candidato à Presidência (assista abaixo).

Villavicencio foi levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Outras nove pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo uma candidata legislativa e dois policiais.

Ataque contra Villavicencio será investigado, garante presidente

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, condenou o ataque e disse que o crime não ficará impune.

“Indignado e consternado pelo assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e minhas condolências a sua esposa e suas filhas. Pela sua memória e por sua luta, asseguro que esse crime não ficará impune”, afirmou Lasso em seu perfil no Twitter.

A polícia ainda não divulgou informações sobre o suspeito do crime. No entanto, o ministro da Segurança Pública, Patricio Carrillo, afirmou que o ataque foi “um ato covarde e premeditado”.

Candidato à Presidência do Equador morto em ataque

Villavicencio era um crítico vocal do governo Lasso e do narcotráfico no Equador. Ele havia denunciado ameaças de morte feitas por um grupo criminoso chamado Los Choneros.

O assassinato de Villavicencio é um duro golpe para a democracia equatoriana. O país vive atualmente uma crise política e de segurança, e o ataque é um sinal de que o crime organizado ainda está forte no país.

A polícia e o governo prometeram investigar o crime e levar os responsáveis à justiça. No entanto, o assassinato de Villavicencio é um lembrete de que a democracia equatoriana ainda é frágil e que o crime organizado é uma ameaça à segurança do país.

Vídeo: candidato Fernando Villavicencio é morto em ataque