Segurança
Condições climáticas afetam cultivo de diferentes frutas, analisa boletim


A pouca ocorrência de chuvas no Paraná há mais de um ano, agravada pelas geadas nos últimos meses, afetou o desenvolvimento de várias culturas. As frutas não escaparam. As análises completas sobre as perdas ainda não terminaram, entretanto, dependendo da fase de desenvolvimento da planta, o estrago pode ser significativo.
A análise sobre a situação de várias frutas produzidas no Paraná é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária, realizado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento.
Nos últimos dois anos, o comportamento das frutíferas foi influenciado pelos ciclos de estiagem cada vez mais frequentes. A deficiência hídrica compromete safras atuais e futuras e influencia as mais diversas fases das frutas. Recentemente, três geadas – 30 de junho e 19 e 28 de julho – afetaram a fruticultura de maneira geral.
Diversidade
A quantificação das perdas levará algum tempo, pois a preocupação maior das equipes de assistência técnica, no momento, é minimizar o impacto da continuidade dos prejuízos. Mesmo assim, o boletim do Deral aponta como algumas das principais frutas, que representam 90% das produzidas no estado, foram atingidas.
Os citros – laranja, tangerina e limão – e a maçã foram menos impactadas. Já as frutas de caroço – pêssego, ameixa e nectarina – foram diretamente afetadas. Mesma situação foi a dos abacaxis, variando conforme a indução floral, e das uvas, dependendo da fase da poda.
Para os abacates, que estão em fase de produção ou florescimento, e os maracujás, em final de colheita, as perdas não foram expressivas. No caso dos morangos, as plantações protegidas por estufas não sofreram. Mas para aquelas a céu aberto, os danos foram grandes, mesma situação sentida pela banana.
Informações da Agência Estadual de Notícias