INVESTIGAÇÃO
Bolo envenenado: suspeita do crime é achada morta na prisão
caso gritzbach
Mais de 110 policiais civis cumprem mandados judiciais nesta manhã.
Nesta quinta-feira (13), a Polícia Civil tenta prender o suspeito de ser o mandante do assassinato do delator do PCC, Antônio Vinícius Gritzbach, que ocorreu no ano passado, no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).
Na ação desta manhã, 116 policiais civis cumprem mandados de busca em mais de 20 endereços.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), desde a data do crime até agora, 26 pessoas foram presas por envolvimento na execução do empresário.
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Foram presos 17 policiais militares, cinco policiais civis e quatro pessoas suspeitas de relação com o homem apontado como integrante da facção criminosa e que teria atuado como “olheiro” no dia do assassinato, que ainda está foragido.
Na quarta-feira (12), a Polícia Federal indiciou 14 pessoas, suspeitas de atuarem para o PCC e de terem envolvimento na execução do delator. Entre os indiciados, há um delegado e policiais civis suspeitos.
Durante as investigações, Kauê do Amaral Coelho foi o primeiro identificado, que atuou como “olheiro” no dia do crime e informou aos atiradores o momento em que o delator do PCC estava saindo do saguão do aeroporto.
A namorada dele foi presa em janeiro. A Secretaria de Segurança Pública oferece uma recompensa, no valor de R$ 50 mil, por informações que levem ao suspeito.
Instituído pelo decreto 46.505/2002 e pela resolução SSP-28/2017, o programa existe para estimular a população a contribuir com a polícia, compartilhando informações úteis que possam ajudar a localizar criminosos. Qualquer cidadão com detalhes sobre a identidade ou a localização de algum procurado, pode fazer a denúncia de forma anônima, ou seja, todo o processo garante a preservação da identidade do denunciante.
Para fazer a denúncia, são disponibilizados dois meios. O primeiro deles é por telefone, pelo número 181. O denunciante será atendido por um telefonista e poderá fornecer tudo o que sabe para que a denúncia seja registrada sem que a pessoa precise se identificar.
A outra forma é pela página do WebDenuncia. Basta entrar na página por meio do link, clicar em denunciar e seguir o passo a passo. Ao final, o denunciante recebe um número de protocolo para acompanhar o andamento da denúncia. As informações são verificadas por uma equipe e, caso seja comprovado que elas ajudaram na resolução do caso, a pessoa que forneceu é comunicada.
Para receber a recompensa, a tela do WebDenuncia mostrará um número de cartão bancário virtual, que permitirá saques do valor em qualquer caixa eletrônico do Banco do Brasil, sem que haja a necessidade de identificação. A retirada pode ser feita de uma vez ou aos poucos, como um cartão bancário comum.
FAMÍLIA PEDE AJUDA
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RESGATE