Segurança
Fox Guerreiro: seguidores organizam passeata no Parque Barigui


Com a comoção do caso do cachorro Fox, morto após ser atacado e ter o focinho arrancado por um bull terrier do vizinho, seguidores estão organizando passeatas em várias cidades do Brasil, incluindo Curitiba. O objetivo é pressionar a Câmara dos Deputados para a aprovação da Lei Fox, que prevê pena para quem usar animais como arma.
O caso aconteceu no dia 9 de outubro em São José dos Campos, em São Paulo. Segundo a tutora de Fox, que é da raça spitiz alemão, o vizinho não gostava que o cachorro latisse. Por isso, ele colocou o cão dele, um bull terrier, na frente do portão da casa de Fox.
Fox foi atado pelo vão do portão e teve o focinho arrancado. O vizinho chegou a fugir com o órgão e um cúmplice guardou o focinho em um pote.
A história ficou conhecida e a tutora se mobilizou criando a página ‘Fox Guerreiro”, para atualizações sobre o animal. Infelizmente, no dia 25 de outubro, o cãozinho faleceu. Na sexta-feira (27), a Justiça decretou prisão do tutor do bull terrier. Ele está foragido.
Passeata em Curitiba pelo “Fox Guerreiro”
Um projeto de lei de autoria dos deputados federais Matheus Laiola (União Brasil), Marcelo Queiroz (PP), Fred Costa (Patriota) e Bruno Lima (Progressistas), feito após o caso, leva o nome do cãozinho.
A “Lei Fox” prevê penas mais duras para maus-tratos contra animais, além de proibir condenados pela Leia Maria da Penha de serem tutores de animais e instituir regime fechado para quem usar animais como ameaça ou arma a outro animal ou ao ser humano.
Pelo Brasil, várias cidades terão passeatas organizadas pelos seguidores do cão Fox. A mobilização tem o objetivo pressionar a Câmara dos Deputados pela aprovação da lei.
Em Curitiba, a passeata será na quinta-feira (2), às 16h, no Parque Barigui. Mais informações estão no perfil @fox.guerreiro.
