Segurança

G20 precisa fornecer US$650 bi de fundos extras ao FMI e ampliar alívio da dívida, dizem ativistas

Bandeiras de países do G20 durante cúpula do grupo em Cannes, França
Bandeiras de países do G20 durante cúpula do grupo em Cannes, França

LONDRES (Reuters) – As 20 maiores economias do mundo precisam apoiar um aumento de 650 bilhões de dólares para a moeda do Fundo Monetário Internacional, realocar as reservas existentes e ampliar o alívio do pagamento da dívida às nações mais pobres, disseram ex-autoridades e ativistas.

A carta também apelou para que as nações do G20, cujos chefes das Finanças vão se reunir na sexta-feira, financiem totalmente o programa “ACT Accelerator” da Organização Mundial da Saúde para apoiar vacinas, tratamentos e diagnósticos contra a Covid-19 para países mais pobres.

“Se não dermos esses passos com urgência, as economias em desenvolvimento e emergentes enfrentarão uma década perdida desastrosa com profundas consequências para todos nós em todas as nações do G20”, disse Jamie Drummond, co-fundador da ONE Campaign e um dos autores da carta. “As ações podem começar na reunião de amanhã.”

Assinada por nomes como o ex-ministro das Finanças da África do Sul, Trevor Manuel; e a ex-CEO da ABSA, Maria Ramos, a carta é endereçada ao primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, cujo país detém a presidência do G20.

Os autores sugerem uma prorrogação do alívio do pagamento da dívida para os países pobres até 2022 e ampliá-lo para incluir mais devedores e credores. O G20 deve estender sua Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida para os países mais pobres até o final do ano.

(Por Karin Strohecker)

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