Segurança
Greve na Urbs é suspensa até o próximo dia 16


Os funcionários da Urbs decidiram suspender a greve deflagrada no dia 31 de janeiro. Em assembleia realizada nesta terça-feira (7) ao lado do prédio central da empresa, na Rodoferroviária de Curitiba, os trabalhadores decidiram aguardar a próxima audiência de conciliação, no próximo dia 16, para definir os rumos do movimento.
“Por ampla maioria os trabalhadores decidiram dar mais esse voto de confiança à direção da empresa. Mas a greve da Urbs só termina quando for aprovado e assinado o novo acordo coletivo”, explica o presidente do Sindiurbano, Valdir Mestriner.
De acordo com o sindicato que representa a categoria, a negociação com a empresa avançou desde o início da greve. A entidade sindical argumenta que ajuizou o dissídio coletivo e conseguiu junto à Justiça uma nova audiência de conciliação, que foi realizada na segunda-feira (6).
Com a mediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), os representantes do sindicato e da empresa debateram a pauta mínima dos trabalhadores. Ficou determinado que a empresa mantém a proposta enviada ao sindicato com todas as cláusulas do acordo coletivo de trabalho que não estavam em debate na greve.
Greve na Urbs: o que diz o acordo
Além disso, o acordo garante a definição de como será usado o banco de horas antes que o trabalhador faça hora extra, além da construção do novo texto do processo administrativo disciplinar (PAD) com procedimento para demissão sem justa causa, e outro procedimento para demissão com justa causa.
Na audiência de segunda-feira, também foi debatida a segunda folga dupla na fiscalização, a retomada do pagamento do anuênio e o pagamento do reajuste salarial.
Nesta quinta-feira (9), uma nova reunião entre sindicato e empresa vai acontecer para continuar a elaboração do texto do acordo coletivo. Caso haja acordo, o documento será levado à assembleia para aprovação dos trabalhadores.
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“Já temos uma nova data de audiência marcada para o dia 16 de fevereiro, no TRT. Se fecharmos o acordo, informaremos isso à Justiça. Mas se tivermos qualquer dificuldade na negociação com a Urbs, voltamos à greve e vamos pedir para que o Tribunal julgue o dissídio”, conta Mestriner.
Abono dos dias de greve da Urbs
Como os trabalhadores aceitaram suspender a greve, a empresa concordou em não descontar nenhum dos dias parados. Com a greve suspensa, os empregados da Urbs voltam ao trabalho de forma imediata.