TROCA DE TIROS
Mulher morre após ser feita de “escudo humano” no Paraná
Júri Popular
Luiz Fernando Leite esfaqueou e estrangulou, com um carregador, a ex-exposa em 2023
Um homem foi condenado a 23 anos de prisão pelo crime de feminicídio nesta segunda (20), em Curitiba. Crime ocorreu em abril de 2023.
Luiz Fernando Leite, 38 anos, esfaqueou e estrangulou, com um cabo de carregador de celular, a ex-esposa, Naiara Paula da Conceição Silva, 29 anos, dentro de seu próprio apartamento, no bairro Santa Cândida.
Na época, Luiz Fernando disse aos policiais que Naiara teria tirado a própria vida e tentado matar ele. O réu, agora condenado, tentou esfaquear o próprio peito e, ele mesmo, chamou a Polícia Militar (PM).
Ele ainda relatou aos agentes que não se lembrava de nada do ocorrido, pois estaria dormindo no momento do acontecimento.
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A mãe da vítima comemorou o resultado do júri. Elisabeth Aparecida da Conceição, “sabendo que a justiça foi feita”, disse que chegaria em casa e faria sua “preces em forma de gratidão”.
“Vou fazer minhas preces como forma de gratidão por toda uma equipe. Fazer as minhas preces para que minha filha se sinta acolhida e amada, para que ela tenha uma paz maior, sabendo que foi feita a justiça e que, esse assassino, vai ficar 23 anos atrás das grades.”, desabafou a mãe.
Jackson Bahls, advogado da família e assistente de acusação, diz ter saído satisfeito. Segundo ele, essa justiça já era esperada há um ano e nove meses.
“A família, certamente, não terá a Naiara de volta, mas tem o mínimo de conforto sabendo que o algoz da filha, da irmã, da familiar, da amiga, está atrás das grades, e irá amargar por um bom tempo.”, exaltou o advogado.
A defesa de Luiz Fernando disse a reportagem da Rede Massa que, apesar do pouco tempo que teve para trabalhar no caso, conseguiu reduzir o tempo de prisão, e irá entrar com recurso.
“Com muito pouco, fizemos muito. A acusação pediu 40 anos de condenação, e o sr. Luiz Fernando saiu condenado daqui com 23. A defesa vê matéria para apresentar recurso cabível, perante os tribunais.”, explicou dr. Evandro Alves Chaves, advogado.
TROCA DE TIROS
INVESTIGAÇÃO
LUTO
mais de 100 tiros