Segurança

Médico que assediou funcionária em Adrianópolis é solto e afastado

MEDICO-ADRIANOPOLIS
Foto: reprodução/câmera de segurança

O médico Claudio de Oliviera, que assediou uma funcionária em um posto de saúde de Adrianópolis e que havia sido preso, foi solto. Ele também foi afastado das funções de maneira temporária.

Médico que assediou funcionária deverá cumprir medidas cautelares

O médico deverá cumprir medidas cautelares para que possa continuar em liberdade. Dentre essas medidas estão: manter uma distância de ao menos 200 metros da vítima e de testemunhas, ser proibido de ter qualquer contato por outro meio; realizar recolhimento domiciliar entre às 22h e às 6h e também em dias de folga; além de ser proibido de deixar a comarca ‘quando a permanência seja conveniente ou necessária’.

Relembre o caso

O caso de assédio aconteceu na última quarta-feira (10) na Unidade Básica de Saúde Olímpio Gonçalves dos Santos, em Adrianópolis.

Um vídeo de uma câmera de monitoramento flagrou o momento em que o médico, 55 anos, agarra a funcionária, 23 anos no local de trabalho dos dois. A vítima denunciou o crime e o médico foi preso por importunação sexual.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Município de Adrianópolis afirmou que condena a atitude e afirma queo médico preso suspeito de importunação sexual não faz parte do quadro de funcionários da prefeitura.

Leia mais sobre o caso:

O que diz a vítima

A funcionária assediada trabalha como assistente administrativa na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ela afirmou que ajudava o médico a mexer no sistema de saúde. A vítima contou que Claudio a chamava de bonita. Segundo ela, o médico falou que gostaria que ela viajasse com ele.

A jovem disse ainda que se sentia desconfortável e evitava falar e ficar próxima de Claudio. Afirmou que o médico tentou agarrá-la e dar um beijo em sua boca, mas que ela conseguiu desviar. O médico então conseguiu dar um beijo no rosto dela, próximo da boca.

Após o ocorrido ela e uma colega acionaram a polícia.

O que diz o médico

Em depoimento para a Polícia Civil (PC) o médico negou que tenha tentado beijar a vítima. Ele afirmou que “não tinha segundas intenções com a mulher”. Disse ainda que abraçou a colega porque, segundo ele, estava feliz no trabalho.

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