está extremamente abalado

Defesa do motorista que matou jovem em moto alega apagão: “Não lembra de nada”

A respeito da dinâmica do acidente, o advogado informou que só vai se pronunciar ao final do inquérito policial.

motorista-atropela-motoqueiro-foge
Foto: Reprodução / Rede Massa

A defesa de Herick da Silva Godoy, de 33 anos, motorista que atropelou e matou o jovem João Vitor de Oliveira Tomazeti, relatou que o homem teve um apagão e que não lembra do acidente.

Motorista que atropelou jovens em moto fugiu do local

O caso aconteceu no último sábado (26), na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Câmeras de segurança mostram o momento em que o veículo Kia Soul preto conduzido por Herick da Silva anda na contramão e bate de frente com a moto onde estavam João Vitor de Oliveira Tomazeti e Luiz Eduardo de Quadros Lima.

Confira o momento do atropelamento:

O que diz a defesa de Herick

A defesa do suspeito concedeu entrevista à Rede Massa | SBT e informou que seu cliente sofreu um apagão e não lembra de nada que aconteceu. A respeito da dinâmica do acidente, o advogado informou que só vai se pronunciar ao final do inquérito policial.

A defesa alega ainda que Herick não tem antecedentes criminais e que ele está extremamente abalado com tudo o que aconteceu. A filha do suspeito, de 12 anos, está com medo de ir à escola devido à divulgação das imagens.

João Vitor Tomazeti morre no hospital após ser atropelado

João Vitor de Oliveira Tomazeti chegou a ser socorrido com vida e foi encaminhado ao Hospital do Trabalhador. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e morreu nesta segunda-feira (28).

Na garupa da moto estava Luiz Eduardo de Quadros Lima, de 16 anos. Ele está internado em estado grave no Hospital Evangélico Mackenzie.

LEIA TAMBÉM

Motorista se apresenta na delegacia

Herick da Silva se apresentou na Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) na manhã da última segunda-feira. De acordo com o delegado Edgar Santana, o suspeito permaneceu em silêncio durante o interrogatório.

No momento em que Herick da Silva se apresentou na delegacia, João Vitor ainda estava internado, em estado grave. O jovem morreu no hospital na tarde do mesmo dia.

O crime, que até então era considerado lesão corporal, passa a ser tratado como homicídio praticado no trânsito. O caso continua sendo investigado pela polícia.