Mulher bêbada agride enfermeira e chama homem de "preto baiano"

mulher-bebada-presa — Foto: Reprodução / Rede Massa

Uma mulher bêbada foi presa após causar o maior tumulto e uma série de agressões. A ocorrência envolveu a equipe do Samu, um vizinho que tentou ajudar e terminou com a intervenção da Polícia Militar.

Mulher bêbada é presa após tumulto e agressão em viatura

O caso aconteceu no dia 19 de abril, no bairro Ahú, em Curitiba. A equipe do SAMU encontrou a mulher dormindo dentro de um Fiat Toro branco, com sinais de embriaguez, como fala desconexa, odor etílico e dificuldade de raciocínio.

Durante a tentativa de atendimento, a paciente tentou beijar a enfermeira duas vezes e, em seguida, passou a xingá-la de “vagabunda” e “prostituta”, além de dar dois tapas em seu rosto. A situação foi testemunhada pelo motorista da ambulância.

Um morador da rua tentou ajudar, no entanto, também foi alvo das ofensas verbais e agressões. Ele foi chamado de “vagabundo” e levou um tapa no peito ao se aproximar do veículo. Ele chegou a gravar parte do incidente antes de se afastar.

Confira:

Polícia intervém e mulher é detida

A Polícia Militar foi acionada para atender à ocorrência. Ao chegar no local, os agentes confirmaram que a mulher estava bêbada e deram ordem para que ela entrasse na viatura. A mulher se recusou, continuou com os xingamentos e tentou resistir à abordagem.

Ela foi conduzida com resistência, se debatendo intensamente. Após muita insistência, a mãe da mulher foi chamada ao local, presenciando o comportamento agressivo da filha.

Mulher se joga do camburão e ameaça policiais

A mulher começou a chutar o interior da viatura e a gritar frases desconexas. Em certo momento, ela se jogou para fora do camburão, obrigando os policiais a utilizar algemas.

Ao visualizar o morador que tentou ajudar na situação, a mulher o insultou com termos racistas e ofensivos: “Preto baiano”. O fato foi presenciado pelos policiais. Na delegacia, ela continuou a bater nas grades.

Segundo os agentes, ela chegou a ameaçar os policiais, afirmando que “iriam morrer” e mandando que “parassem o carro”. A conduta violenta continuou até a chegada na unidade policial, onde a mulher detida ainda causou danos ao patrimônio público.