DETIDO
Suspeito de manter esposa em cárcere privado por 5 anos é preso
impressões digitais distintas
Houve divergências entre as impressões digitais do homem preso e as de Jean.
A Polícia Civil do Paraná informou que Jean Machado Ribas, homem que manteve a esposa em cárcere privado por cinco anos, continua foragido. A perícia confirmou que o homem preso no Distrito Federal não é o suspeito.
O caso ganhou repercussão no dia 14 de março, quando uma mulher foi resgatada de um cárcere privado de pelo menos cinco anos, junto com o seu filho, de 4 anos, após conseguir mandar um e-mail pedindo socorro para a Casa da Mulher Brasileira. Jean Machado Ribas, de 23 anos, foi preso em flagrante pelo crime.
O homem passou por audiência de custódia no dia 16, onde teve sua liberdade concedida pela Justiça. No dia 17, o Ministério Público voltou atrás e solicitou a prisão preventiva do suspeito, porém, Jean não foi localizado e segue foragido desde então.
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Na noite de quarta-feira (26), um homem foi preso no Distrito Federal e se identificou como Jean Machado Ribas.
No entanto, segundo a Polícia Civil do Paraná, houve divergências entre as impressões digitais do homem preso e as de Jean e, com isso, o órgão considera que o suspeito continua foragido, já que as impressões digitais são de pessoas distintas.
A Polícia Civil do Distrito Federal disse que segue fazendo análises para conseguir verificar a real identidade do homem preso.
A Polícia Civil do Paraná segue à procura de Jean Machado Ribas e pede ajuda da população com qualquer informação que leve ao paradeiro do foragido. As denúncias podem ser feitas de forma anônima através dos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.
A investigação do caso começou quando a vítima conseguiu enviar um e-mail pedindo ajuda à Casa da Mulher Brasileira. Ela também chegou a deixar um bilhete em um posto de combustíveis pedindo ajuda, mas a Polícia Militar (PM) não conseguiu localizar a residência.
De acordo com a polícia, a vítima relatou que não tinha celular, sofria agressões e que já foi amarrada pelo homem. Além disso, os familiares sabiam da situação e acobertavam o suspeito.
A mulher passou cerca de cinco anos em cárcere privado e o filho do casal, de 4 anos, esteve na mesma situação desde o nascimento. Ela era vigiada por câmeras de segurança instaladas na casa e ao redor da casa onde morava.
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A Casa da Mulher Brasileira procurou a PM após o recebimento do e-mail. Os agentes foram até a residência da mulher e a resgataram. O suspeito foi preso em flagrante, porém, no dia 16 de março, ele foi solto.
No dia 17, o Ministério Público voltou atrás e solicitou a prisão preventiva do suspeito. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) aceitou o pedido e a PM tentou cumprir o mandado de prisão, mas ele não foi encontrado desde então.
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