Mulher mata e arranca órgão de namorado que 'alisou' sua filha

Uma mulher foi presa após confessar ter matado seu namorado a facadas e pauladas. Segundo ela, o homem havia abusado da sua filha, de 11 anos.

Mulher mata homem que tocou em sua filha

O caso aconteceu na última sexta-feira (11), em Taquaril, bairro da região Leste de Belo Horizonte. De acordo com as informações, a mulher cometeu o crime após ver o namorado abusando da sua filha, de 11 anos.

A mulher disse que o rapaz teria tocado a menina antes do ocorrido, o que acabou gerando a reação.

A polícia foi acionada após uma denúncia de que um corpo havia sido abandonado na rua Desembargador Braulio, em uma área de mata. Os agentes encontraram um cadáver carbonizado e com os órgãos expostos.

Mulher confessou o crime

Um rastro de sangue levou os policiais até a casa da suspeita, que, ao ser questionada pelos agentes, confessou o homicídio.

Ela informou que tinha um relacionamento casual com o homem e já vinha notando um comportamento inadequado dele com sua filha. Ela disse que viu mensagens do rapaz tentando seduzir a criança.

Na noite do crime, a mulher disse que o homem estava drogado e teria tocado a perna da menina. Ao ver a cena, a mãe fingiu que não notou e então ofereceu uma bebida para o rapaz.

Entretanto, ela colocou um sedativo na bebida e esperou que ele dormisse. Neste momento, ela o atacou com uma faca com golpes na cabeça.

Suspeita é presa em flagrante

A mulher, com a ajuda de um jovem, mutilou o homem e em seguida colocou fogo no corpo. Ela foi presa em flagrante e encaminhada ao sistema penitenciário, onde segue à disposição da Justiça.

A filha da mulher foi encaminhada para a casa da sua tia, que informou que a criança negou que o homem teria passado a mão nela. A Polícia Civil segue investigando o caso.

Como denunciar violência contra crianças e adolescentes

Casos de violência física ou sexual contra menores devem ser denunciados pelo Disque 100 (Direitos Humanos) ou diretamente à Polícia Militar pelo 190. No Paraná, também é possível registrar denúncias na Delegacia da Criança e do Adolescente ou pelo site da Polícia Civil.