Quem é a sequestradora?
Caso Eloah: veja quem é a mulher suspeita do sequestro da criança
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O advogado Omar Darwiche, que representa Leandra, conversou com a reportagem da Rede Massa
O advogado de Leandra Ferreira de Souza, suspeita do sequestro de Eloah Pietra Almeida dos Santos, falou pela primeira vez com a imprensa e afirmou que sua cliente sofre de transtorno psicológico.
O advogado Omar Darwiche, que representa Leandra, conversou com a reportagem da Rede Massa e contou que esteve com a suspeita de sequestro. O homem reforça que sua cliente sofre com transtornos psicológicos.
“Ela foi diagnosticada com transtorno do espectro autista bem antes do fato, ela passa por um processo depressivo severo e, inclusive, uma das coisas que vou pedir em juízo é um novo laudo, atualizado, porque, além do transtorno do espectro autista e depressão, ela tem outros transtornos bem sérios”, disse o advogado.
Durante um depoimento, Leandra afirmou que estava em tratamentos psicológicos, tanto na delegacia quanto na audiência de custódia. Amigos e ex-colegas de trabalho confirmaram que a mulher está passando por tratamento.
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Segundo os amigos, que estão também realizando o pagamento da defesa da suspeita de sequestro, o quadro de Leandra se agravou após o término do seu último relacionamento.
“A defesa dela está sendo paga pelos amigos, e isso mostra que ela é um ser humano. Ela vem sendo demonizada, tratada como um monstro, mas ela é um ser humano e tem pessoas que se importam”, explicou Darwiche.
A defesa reforça que Leandra não nega as acusações, mas reforça a versão de que Erica, mãe de Eloah, entregou a criança a ela. Sobre o suposto documento assinado pela mãe da menina, o advogado disse que isso ainda será analisado.
Leandra está presa há quase uma semana, desde que foi encontrada junto a Eloah na última sexta-feira (24), em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba.
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A suspeita de sequestro relatou que foi agredida por outras detentas após a sua prisão. O advogado falou que vai comentar o caso após ter acesso ao exame de corpo de delito pedido pelo Ministério Público e autorizado pela juíza.
Foi determinado também que Leandra permaneça em solitária, separada das demais detentas. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR).