cenário de guerra

Confusão na Ponte da Amizade termina com bombas de gás e discussão

O motivo da paralização seria devido à fiscalização da Receita Federal Brasileira, que estaria confiscando mercadorias.

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Foto: Reprodução / Redes sociais

Uma confusão na Ponte da Amizade terminou com um grupo de motoqueiros sendo alvos de bombas de gás por parte da polícia do Paraguai. O motivo da paralização seria um questionamento à fiscalização da Receita Federal Brasileira.

Ponte da Amizade vira “praça de guerra” durante confusão

A confusão aconteceu no meio da Ponte da Amizade, e envolveu policiais paraguaios e um grupo de motoqueiros. Segundo informações, o motivo da paralização seria devido à fiscalização da Receita Federal Brasileira, que estaria confiscando mercadorias mesmo que não ultrapassassem o valor da cota liberada, que é de US$ 500.

Um motoqueiro, que não quis se identificar, conversou com a reportagem da Rede Massa | SBT e informou que havia acabado de passar por uma apreensão de mercadoria que estava dentro da cota permitida.

Em um dos vídeos que repercutiram na internet, é possível ver que a paralização causou uma confusão entre os motoqueiros e a polícia paraguaia, que reagiu com uma formação com escudos e utilizou bombas de gás contra os manifestantes.

Veja os vídeos da confusão:

Um dos vídeos mostra um policial tentando negociar a liberação da ponte com o grupo de motoqueiros. Foram cerca de 40 minutos com a Ponte da Amizade parada, o que resultou em um grande congestionamento de veículos.

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O que diz a Receita Federal

Procurada pela Rede Massa | Foz do Iguaçu, a Receita Federal respondeu sobre as alegações dos motoqueiros por meio de nota. Confira:

A equipe da Receita Federal na Aduana da Ponte Internacional da Amizade continua realizando seu trabalho usual, com compromisso e integridade, tendo em vista o combate ao contrabando, descaminho e tráfico na nossa região de fronteira. No momento, não existe nenhuma atividade diferente ocorrendo – não há nenhum reforço ou operação fora do comum em andamento. Estamos cientes da manifestação que aconteceu por volta do meio dia do dia de hoje (18/02), mas seguimos nosso trabalho como de costume.