MUDANÇA
Trânsito em Curitiba passa por alterações para prevenir acidentes
BONNIE E CLYDE DO PARANÁ
Entre 2004 e 2009, os ex-servidores da Prefeitura de Curitiba desviaram toda essa grana sem serem pegos. Mas agora a casa caiu!
Casal rouba R$ 2 milhões da Prefeitura de Curitiba há vinte anos, é condenado há seis e, finalmente, é preso pela Polícia Civil do Paraná. Eles desviaram todo esse dinheiro durante cinco anos, entre 2004 e 2009.
Os ex-servidores municipais Marinete Afonso de Mello e Marcelo Jorge de Mello foram condenados por peculato em 2019, mas somente agora agentes do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) descobriram onde a dupla residia, em Foz do Iguaçu.
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Segundo consta na denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) há seis anos, Marinete era uma servidora comissionada que trabalhava na Secretaria Municipal de Finanças. Ela era responsável por transferir as verbas repassadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ao Fundo Municipal de Saúde administrado pela Prefeitura de Curitiba.
Em vez de fazer o repasse dos valores aos cofres públicos, a ex-servidora mandava o dinheiro a contas bancárias próprias ou de familiares, incluindo de seu marido. Para não ser pega pelo crime, Marinete alterava o número das contas bancárias dos reais credores nas planilhas de controle.
Marinete admitiu o desvio dos mais de R$ 2 milhões, alegando que fez isso por estar desesperada em meio a uma crise conjugal. Ela também alegou ter aplicado parte do valor roubado em trabalhos espirituais e em serviços de detetives particulares, na tentativa de salvar o casamento supostamente abalado.
Seu esposo Marcelo Jorge de Mello, que também era funcionário da Secretaria de Finanças, disse à época da condenação que não sabia dos atos da esposa até então, mesmo que ele fosse um dos titulares das contas bancárias para onde parte do dinheiro foi desviado.
Finalmente localizado e detido pela polícia, o casal recebeu a pena de 12 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado para Marinete, e 7 anos e 6 meses de reclusão em regime semiaberto para Marcelo. Eles também deverão pagar uma multa indenizatória aos cofres públicos, cujo valor não foi revelado.
Contudo, a defesa do casal disse à equipe de jornalismo da Tribuna da Massa que “ainda existem questões técnicas que podem e devem influenciar diretamente nas penas impostas”. Portanto, os advogados ainda devem recorrer da decisão, na tentativa de abrandar as consequências dos atos criminosos de seus clientes.
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