Flagrante

Professor universitário é preso por importunação sexual em ônibus

Passageiros do ônibus relataram que o professor foi visto se masturbando durante a viagem.

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Foto: ilustrativa/Freepik

Um professor de Pelotas foi preso em flagrante por importunação sexual após ser flagrado se masturbando dentro de um ônibus intermunicipal.

O coletivo fazia o trajeto entre Porto Alegre e Pelotas, no Rio Grande do Sul. O caso aconteceu na noite de segunda-feira (21) e está sendo investigado pela Polícia Civil.

O homem de 59 anos, identificado como Décio Souza Cotrim, é vinculado à Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), e a instituição confirmou o afastamento do docente e anunciou a abertura de uma sindicância interna.

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Segundo a Guarda Municipal de Pelotas, passageiros do ônibus relataram que o professor foi visto se masturbando durante a viagem. Mesmo após ser advertido por testemunhas, ele teria continuado com a conduta.

Ao chegar na Rodoviária de Pelotas, a Guarda foi acionada e efetuou a prisão do suspeito. Ele foi encaminhado à delegacia e autuado em flagrante por crime de importunação sexual, cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão.

Professor de Pelotas responderá em liberdade

Após a prisão, o professor da UFPEL passou por uma audiência de custódia e foi liberado para responder ao processo em liberdade. Até o momento, ele não apresentou defesa formal.

A Universidade Federal de Pelotas divulgou nota oficial sobre o caso, afirmando que “acompanha com atenção o lamentável episódio”.

Embora não haja denúncia formal registrada nos canais internos da instituição, a UFPEL decidiu pelo afastamento cautelar do docente.

A nota destaca o compromisso da universidade com a ética, o respeito e a segurança da comunidade acadêmica, informando que será instaurada sindicância para apuração rigorosa dos fatos.

A importunação sexual é tipificada no artigo 215-A do Código Penal e ocorre quando alguém, sem consentimento, pratica ato libidinoso com o objetivo de satisfazer desejo próprio ou de terceiro. A pena prevista é de 1 a 5 anos de reclusão, sendo aumentada se houver reincidência ou se a vítima for vulnerável.