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Motorista denuncia nova modalidade de sequestro relâmpago
uma vítima morreu
O homem aplicava silicone industrial em mulheres trans e travestis, sem possuir formação médica.
Um homem que aplicava silicone industrial em procedimentos estéticos clandestinos em mulheres trans foi preso. Ele é suspeito do homicídio de Cristiane Andrea da Silva, vítima que morreu após complicações devido à aplicação do produto.
A prisão aconteceu na última quinta-feira (20), no Estado de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), o homem, de 56 anos, é suspeito da morte de Cristiane Andrea da Silva, que aconteceu no dia 24 de outubro de 2024, no bairro Contorno, em Ponta Grossa.
Cristiane morreu após a aplicação do produto em um ambiente considerado inadequado para procedimentos médicos. Ela teria transferido R$ 1.550 ao suspeito para a realização do procedimento.
Durante as investigações, a polícia descobriu que o homem aplicava silicone industrial em mulheres trans e travestis, sem possuir formação médica.
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“Apuramos que o suspeito já responde a um processo semelhante na comarca de Marília, em São Paulo, relacionado à morte de outra vítima, conhecida como Nicole Souza, em 2019, também em decorrência de um procedimento estético irregular”, explicou o delegado Luiz Timossi.
O suspeito atuava em diferentes estados do país, segundo a Polícia Civil, tendo como público-alvo pessoas trans e travestis. Ele foi indiciado por homicídio e por exercício ilegal da medicina e foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde segue à disposição da Justiça.