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Totti diz que, apesar de expulsão por antigos donos, cogitaria volta à Roma


ROMA (Reuters) – Francesco Totti, lenda da Roma, diz que foi expulso do clube ao renunciar como diretor em 2019, mas que cogitaria voltar ao time da liga italiana se os novos proprietários o convidassem.
Totti passou toda a sua carreira de jogador na Roma até se aposentar, no verão de 2017, conquistando um título do Campeonato Italiano e se tornando o maior artilheiro do clube.
Depois ele ocupou um cargo na diretoria, apresentando sua renúncia em junho de 2019.
O ex-jogador criticou o então proprietário James Pallotta após a saída, dizendo que o norte-americano “cometeu os mesmos erros durante oito anos”.
“Eu me via na Roma para sempre, mas houve algumas consequências inesperadas, como se me pressionassem contra a parede para tomar uma decisão que eu nunca teria tomado”, disse o campeão da Copa do Mundo de 2006 com a seleção da Itália à Bobo TV.
Desde então, a Roma mudou de dono –o bilionário Dan Friedkin assumiu o controle de Pallotta em agosto de 2020.
Hoje Totti tem sua própria agência de recrutamento e gerenciamento, mas admitiu que poderia ficar tentado se Friedkin o quisesse.
“Eu sentaria e conversaria sobre isso”, disse.
“Agora que parti neste caminho, quero completá-lo. Estou continuando com meu trabalho. Mas me mataria antes de deixar a Roma.”
Totti também acredita que o time de sua terra natal se beneficiaria de um envolvimento local maior – dois norte-americanos estão no comando, e dois portugueses, o técnico Paulo Fonseca e o gerente-geral Tiago Pinto, cuidam do lado técnico.
(Por Alasdair Mackenzie)