Atrás das grades

Dono de bicicletaria que matou e arrastou venezuelano é preso

O rapaz teria dito à polícia que agiu em legítima defesa.

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Foto: Reprodução / Rede Massa

O dono de uma bicicletaria que matou um venezuelano a tiros e depois arrastou o corpo até o interior da loja foi preso. Uma câmera de segurança registrou o momento em que o homem efetuou os disparos no meio da rua e, em seguida, escondeu o corpo.

Venezuelano morto a tiros em Curitiba

O caso aconteceu no dia 3 de março, na Rua Treze de Maio, no Centro de Curitiba. O venezuelano Guillermo Rafael de Maria Montes, de 42 anos, foi morto a tiros no meio da rua por Jean Couan Kruger, de 34 anos, dono de uma loja de bicicletas.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que Guillermo foi assassinado, com tiros na região da cabeça. Em seguida, Jean arrastou o corpo da vítima para o interior da loja e então fugiu do local.

Confira o momento dos disparos:

Investigação do caso

Em um primeiro momento, a Justiça decretou que o suspeito respondesse ao crime em liberdade, porém, uma nova decisão fez com que o homem fosse preso.

A polícia informou que, durante a investigação, ouviu diversas testemunhas do crime e analisou imagens de câmera de segurança. O suspeito do crime também foi ouvido pelas autoridades e, em um primeiro momento, informou um endereço falso de residência.

O suspeito foi localizado através de uma denúncia anônima, que informou que o homem estava escondido na casa de sua namorada. De posse da informação, a polícia foi até o local e efetuou a prisão de Jean Kruger.

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O rapaz teria dito à polícia que agiu em legítima defesa, alegando que o venezuelano seria um agiota e que estava cobrando uma dívida e o ameaçando. Durante a investigação, testemunhas relataram que a vítima, na verdade, havia deixado uma bicicleta para arrumar na loja do assassino e então houve uma discussão entre os dois.

Neste momento, Jean Kruger partiu para a agressão e efetuou os disparos contra Guillermo.

O homem foi preso e encaminhado ao sistema penitenciário, onde vai ficar à disposição da Justiça.

O que diz a defesa de Jean Kruger

Por meio de nota, a defesa do suspeito questionou o horário em que a prisão foi realizada e também que, como não houve flagrante e o acusado se apresentou voluntariamente, a prisão não se justifica.