Caso está em investigação
Adolescente desaparece após trabalho e é encontrada decapitada
Caso continua em investigação
O advogado do pai da vítima afirmou que ele nunca foi ouvido oficialmente pela polícia
O pai de Vitória Regina de Sousa foi incluído na lista de suspeitos pelo desaparecimento e pela morte da adolescente, de 17 anos. O caso aconteceu em Cajamar, na Grande São Paulo.
A jovem estava desaparecida desde o último dia 26 de fevereiro e foi encontrada morta na última quarta-feira (5). Ela foi achada em estado avançado de decomposição e com sinais de violência. A adolescente foi decapitada, teve o cabelo raspado e estava vestindo apenas um sutiã.
O pai da jovem está sendo considerado suspeito do crime, pois ele teria omitido informações de que teria feito ligações para a filha no dia que ela desapareceu. No entanto, o advogado da família, Fábio Costa, alega que em nenhum momento isso foi perguntado à ele.
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O advogado reiterou que em nenhum momento o pai da vítima mentiu sobre isso, mas que não falou já que para ele isso é algo óbvio. As informações são da repórter Fernanda Trigueiro do SBT e não foram repassadas oficialmente pela polícia.
O advogado do pai de Vitória Regina afirmou que ele nunca foi ouvido oficialmente pela polícia e, por isso, não deu detalhes sobre o desaparecimento da filha.
Na tarde deste sábado (8), o primeiro suspeito de envolvimento na morte da jovem foi preso pela Polícia Civil de São Paulo. De acordo com as investigações, Maicol Antonio Sales dos Santos, de 27 anos, é o dono do Corolla que perseguiu a adolescente minutos antes dela desaparecer.
O depoimento da esposa de Maicol levou a prisão do suspeito. Ele relatou estar com a companheira durante a noite do desaparecimento de Vitória. No entanto, a esposa do suspeito desmentiu e negou estar com Maicol. Ela contou que estava na casa da mãe e encontrou o marido apenas no dia seguinte.
Além disso, os vizinhos de Maicol afirmaram terem percebido movimentações estranhas no dia do crime. O Corolla, que ficava todos os dias do lado de fora, não estava lá na noite do crime.
O suspeito disse que o carro ficou dentro da garagem, mas a versão não convenceu os investigadores. Maicol Antonio Sales dos Santos está preso temporariamente por pelo menos 30 dias.