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Mais de 10 mil veículos foram criados, mas mais de 13 mil foram extintos. O saldo então fica negativo neste cenário preocupante.
O Brasil perdeu 2.352 mídias jornalísticas desde 2014, segundo levantamento do projeto Mais Pelo Jornalismo (MPJ). Por mídias jornalísticas, entende-se veículos entre jornais, revistas, portais de internet, rádios e emissoras de TV.
De lá para cá, 10.795 novos veículos foram criados, mas outros 13.147 foram extintos. O saldo, então, ficou negativo, escancarando que mais de duas mil mídias jornalísticas desaparecem do país.
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O estudo se baseou no cadastro de veículos na plataforma de mailings de imprensa I’Max, criadora e financiadora do MPJ.
Entre os motivos que justificam este cenário preocupante para os brasileiros, estão fatores como a pandemia de covid-19 e as mudanças na forma de informar e influenciar as pessoas, fruto da evolução das redes sociais no país.
“O saldo em uma década é negativo e nós não estamos falando de mídias pequenas. São mídias centenárias, que representavam cidades muito populosas e que simplesmente foram descontinuadas porque a transformação digital e a maneira que as pessoas consomem notícia impactou o negócio do jornalismo”, justifica Fernanda Lara, CEO do I’Max.
Quanto às consequências da pandemia do coronavírus na prática do jornalismo no Brasil, Fernanda relata que “nos últimos dois anos, a produção jornalística brasileira ganhou fôlego, mas os números acumulados ainda assustam”.
Ela conta que novos veículos de informação vêm surgindo muito por conta de iniciativas de jornalistas independentes, mas o financiamento ainda é uma dificuldade. A manutenção desses negócios também é um desafio, e por isso muitos acabam mantendo operações mais enxutas, abrindo mão de sites de notícias e priorizando outros meios menos custosos, como rádios online e redes sociais.
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