Ataque no Pantanal
Onça que matou caseiro está desnutrida e em estado grave
vai ficar em cativeiro
Animal foi resgatado desidratado e abaixo do peso e será encaminhado a programa de manejo, sem retorno ao habitat natural.
A onça que atacou o caseiro Jorge Ávalos, de 60 anos, no Mato Grosso do Sul, não retornará ao habitat natural, conforme informou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O animal foi capturado com sinais de desidratação e baixo peso e agora será integrado a um programa de manejo populacional.
Segundo o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), a onça-pintada pesava apenas 94 quilos, enquanto o peso ideal para a espécie seria de aproximadamente 120 quilos.
O felino, um macho adulto, foi encaminhado ao CRAS, em Campo Grande, após ser localizado na região onde ocorreu o ataque. Devido ao seu estado de saúde frágil, o animal não poderá mais viver livremente na natureza.
De acordo com o ICMBio, a onça será destinada a uma instituição mantenedora de fauna, apta a fornecer os cuidados necessários, e fará parte do Programa de Manejo Populacional da Onça-Pintada.
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP) destacou que ataques de onças a humanos são extremamente raros, com apenas dois casos confirmados no Brasil.
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O ataque aconteceu na segunda-feira (21), enquanto Jorge Ávalos trabalhava em uma fazenda no interior do Mato Grosso do Sul. Vestígios encontrados no dia seguinte apontaram para a ação do grande felino.
Durante as buscas, a Polícia Ambiental localizou a onça próxima ao corpo da vítima. Um dos agentes chegou a ser ferido durante a operação de resgate. As autoridades enfrentaram dificuldades devido ao transbordamento dos rios Miranda e Aquidauana, causado pelas chuvas na região.
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