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Alerta
Neste período de festividades, os cuidados devem ser redobrados.
Os casos de queimaduras no Paraná acenderam um alerta para as festas juninas. Entre janeiro e a primeira semana deste mês, foram 831 pessoas atendidas pelos serviços de urgência (Samu) e emergência (Siate).
Segundo o governo estadual, são 615 internamentos registrados nos hospitais até abril, o que significa uma média de 153 casos por mês.Além disso, o Estado registrou 1.894 internações hospitalares após 8.682 atendimentos por queimaduras. Os números são de 2024 e disponibilizados pelo DataSUS.
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Em alerta com os números, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Estado da Saúde pedem que a preocupação aumente os cuidados durante as festas juninas. Segundo os órgãos, os acidentes costumam ocorrer nesta época do ano em meio às atividades típicas que incluem líquidos quentes, fogueiras e fogos de artifício.
O principal perigo é a ocorrência de queimaduras de segundo grau e que envolvem cabeça, tronco e membros superiores (mãos e braços).
“É possível manter as tradições, desde que a segurança venha em primeiro lugar. Não podemos permitir que um momento de alegria se transforme em risco à vida. Por isso, reforçamos orientações que fazem toda a diferença nesses períodos”, destaca o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Ainda segundo o secretário, o cuidado deve ser redobrado ao manipular bebidas e alimentos com temperaturas elevadas.
Capitã do Corpo de Bombeiros do Paraná, Luisiana Guimarães diz que no mês de festas juninas todo cuidado deve ser tomado.
Esses tipos de acidentes podem levar à morte, dependendo se a queimadura for de 1º, 2º e 3º grau. Em outros casos, as ocorrências resultam em morbidade, hospitalização prolongada, desfiguração e incapacidade, além de cicatrizes.
“Nesse período a gente tem mais contato com fogo, a fogueira, alguns fogos de artifício e alimentos quentes. Algumas orientações devem ser seguidas para a prevenção de acidentes relacionados às queimaduras. É preciso tomar cuidado”.
A capitã do Corpo de Bombeiros ainda orienta sobre como proceder em caso de uma queimadura. Caso seja de primeiro grau, aquela que causa vermelhidão a pessoa deve ficar atenta.
“De imediato, assim que sofrer o acidente, é preciso colocar a parte queimada debaixo da água corrente fria, com jato suave, por aproximadamente dez minutos. Compressas úmidas e frias também são indicadas”, afirma.
A de segundo grau, que contém bolha, a orientação é não furar, sendo que o corpo reabsorverá o líquido gerado. Caso seja uma queimadura mais profunda, de 3º grau, em grandes extensões do corpo, por substâncias químicas ou eletricidade, a vítima necessita de cuidados médicos e de saúde urgentes acionando o número 193, do Siate.
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