Economia
Como sair das dívidas ganhando pouco
Boletos atrasados, aumento de juros e inadimplência. O endividamento continua a crescer entre as famílias mais pobres. No mês de abril, 22,3% dos brasileiros com renda familiar de até R$ 2.100,00 afirmaram ter dívidas. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).
Nesses casos, sair das dívidas é um grande desafio porque a renda não é o suficiente para suprir as despesas básicas e pagar os débitos. Segundo o CEO da empresa Solução Financeira, Thiago Aldo, a negociação de dívidas é a melhor saída para quem está endividado e deseja regularizar a situação.
Para tanto, os consumidores endividados precisam fazer um planejamento para diagnosticar quais dívidas conseguem negociar para recuperar o controle financeiro. “Negociar a dívida com o banco, com o auxílio de uma empresa especializada nesse ramo, pode garantir uma redução de até 70% dependendo do caso”, afirma o CEO.
Confira abaixo 4 dicas de como organizar as finanças:
- Liste tudo
Anote todos os recebimentos, as despesas básicas e as dívidas em um caderno ou planilha do computador.
- Corte gastos desnecessários
Após visualizar para onde está indo o dinheiro, encare a situação e encontre alternativas para reduzir as despesas e eliminar gastos supérfluos.
- Elimine as dívidas com juros altos
Uma dívida bancária deve ser quitada primeiro para não virar uma bola de neve. A Solução Financeira, por exemplo, negocia dívidas de financiamento de veículos, empréstimos e cartão de crédito para pessoas físicas e jurídicas há mais de seis anos.
- Tenha o hábito de gastar menos do que se ganha
Para sair definitivamente do vermelho é preciso mudar a maneira como lida com o dinheiro. O ideal é não comprometer mais de 30% da renda com dívidas.
Vantagem da negociação extrajudicial de dívidas bancárias
A negociação extrajudicial é uma maneira amigável de se fazer um acordo com o banco. De acordo com o CEO da Solução Financeira, Thiago Aldo, essa modalidade possibilita regularizar a dívida sem afetar drasticamente o orçamento, ao contrário de um processo judicial que é bem mais oneroso.
“O objetivo é reduzir custos e eliminar restrições, utilizando de forma eficiente os recursos disponíveis. Cada caso deve ser analisado de forma individualizada para garantir resultados satisfatórios”, destaca o CEO.