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LEPTOSPIROSE MATA!
Mais pessoas estão morrendo em decorrência da leptospirose do que nos últimos anos
Alerta preocupante da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba revela que casos de leptospirose crescem em 2025.
Somente nos dois primeiros meses do ano, pelo menos 30 casos da doença foram registrados, além de seis mortes decorrentes da infecção.Isso significa que 20% dos casos leptospirose documentados entre o início de janeiro e o final de fevereiro evoluíram para o óbito.
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Para fins de comparação, no mesmo período de 2024, a capital paranaense registrou 34 casos de leptospirose e quatro mortes em decorrência da infecção — representando 10% dos casos.
A conclusão da SMS é que a doença está se mostrando mais grave do que no ano passado, já que, apesar de a quantidade de casos parecer equivalente, mais pessoas vieram a óbito em um mesmo intervalo de tempo.
Alcides Oliveira, diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, reforça a urgência de se procurar atendimento médico ao sentir os primeiros sintomas de leptospirose.
O problema é que estes sintomas iniciais podem ser confundidos com os de uma gripe comum, e por isso muitas pessoas acabam procurando os serviços de emergência somente quando o quadro está muito mais grave.
Em 2023, Curitiba registrou 122 casos de leptospirose, com cinco óbitos — letalidade de 4%. Já em 2024, apesar de a quantidade de casos ter caído para 102, houve mais mortes — foram oito óbitos, numa letalidade de 8%.
E ao menos os dois primeiros meses de 2025 parecem confirmar que o aumento das mortes por leptospirose é uma tendência, já que a letalidade da doença no período chega a alarmantes 20%.
Os sintomas iniciais da leptospirose são os seguinte:
Já quando a doença está mais avançada, somam-se mais estes sintomas:
A leptospirose é causada pela infecção da bactéria leptospira, transmitida pela urina de animais infectados — em especial, ratos. Os primeiros sintomas costumam aparecer de sete a 14 dias após a infecção.
Por isso, períodos de enchentes ou inundações são aqueles quando tradicionalmente os casos de leptospirose crescem, já que as pessoas acabam tendo contato direto com as águas contaminadas nas cidades alagadas.
“Pessoas que entraram em contato com águas de enchentes, inundações e alagamentos precisam estar atentas aos sintomas da leptospirose e procurar atendimento aos primeiros sinais de adoecimento”, alerta o diretor.
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