Saúde

Em carta, economistas e empresários cobram medidas para combater pandemia

Enfermeira segura pulso de mulher internada com Covid no Hospital São Paulo na capital paulista
Enfermeira segura pulso de mulher internada com Covid no Hospital São Paulo na capital paulista

SÃO PAULO (Reuters) – Vários economistas e empresários assinaram uma carta de alerta sobre a situação da pandemia de Covid-19 no Brasil e seu agravamento, cobrando do governo aceleração do ritmo de vacinação e medidas de distanciamento social.

O documento intitulado “O País Exige Respeito; a Vida Necessita da Ciência e do Bom Governo” foi assinado por nomes como os ex-presidentes do Banco Central como Armínio Fraga, Gustavo Loyola e Ilan Goldfajn, bem como os ex-ministros da Fazenda Pedro Malan e Maílson da Nóbrega, entre muitos outros, e publicada na mídia nesta segunda-feira.

Na carta, eles ressaltam que “o quadro atual ainda poderá deteriorar-se muito se não houver esforços efetivos de coordenação nacional no apoio a governadores e prefeitos para limitação de mobilidade”.

“Enquanto se busca encurtar os tempos e aumentar o número de doses de vacina disponíveis, é urgente o reforço de medidas de distanciamento social. Da mesma forma é essencial a introdução de incentivos e políticas públicas para uso de máscaras mais eficientes, em linha com os esforços observados na União Europeia e nos Estados Unidos”, diz a carta.

O documento cita dados econômicos como o Produto Interno Bruto e a taxa de desemprego elevada, destacando que “a situação econômica e social é desoladora”.

Os economistas que assinam a carta enumeram as “medidas indispensáveis de combate à pandemia”, citando acelerar o ritmo da vacinação, incentivar o uso de máscaras tanto com distribuição gratuita quanto com orientação educativa, implementar medidas de distanciamento social no âmbito local com coordenação nacional e criar mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional.

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