Xô, zika!

Repelentes são vendidos com descontos em Curitiba: veja onde comprar

Medida faz parte de plano de combate à dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti no Paraná.

repelentes com desconto em curitiba
Foto: PMC

Os Armazéns da Família de Curitiba estão comercializando repelentes a preços acessíveis para a população desde a última quarta-feira (12).

Os descontos nos repelentes fazem parte do Plano Municipal de Enfrentamento da Dengue que, como o nome sugere, adota uma série de medidas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti e de doenças transmitidas por ele, como zika, chikungunya e a já citada dengue.

Repelente bom e barato

As 35 unidades dos armazéns estão cobrando R$ 7,99 por cada frasco do repelente corporal Action (105 ml). Por ser líquida, a loção deve ser aplicada diretamente na pele.

Quem quiser reaplicar o produto deve seguir as orientações do fabricante de acordo com cada situação e necessidade.

Além do preço mais acessível, o repelente corporal Action oferece até quatro horas de duração e foi testado dermatologicamente a fim de oferecer mais segurança e confiabilidade ao usuário.

LEIA TAMBÉM

Situação da dengue no Paraná

Para se ter ideia da situação da dengue no estado, somente na última terça-feira (11) foram registrados 2.572 casos de dengue no Paraná, sendo que seis desses incidentes resultaram em óbitos — registrados entre janeiro e fevereiro deste ano.

Entre as vítimas estão três homens e três mulheres com idades entre 46 e 99 anos. Todas essas pessoas apresentavam quadros de comorbidades.

Somando com números prévios, a conta fecha em um total de 56.907 notificações, considerando o ano epidemiológico de 2025, além de 11.993 diagnósticos confirmados e dez mortes.

Os maiores números de casos confirmados da dengue foram registrados pelas seguintes Regionais de Saúde:

  • Paranavaí (3.692);
  • Londrina (2.350);
  • Maringá (1.103);
  • Umuarama (1.028);
  • Jacarezinho (631).

Aproximadamente 383 municípios emitiram notificações de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. Além disso, os falecimentos foram registrados nas seguintes localidades:

  • Matinhos (1ª Regional de Saúde de Paranaguá);
  • Esperança Nova, Nova Olímpia (12ª RS de Umuarama);
  • Itambé e Mandaguaçu (15ª RS de Maringá);
  • Primeiro de Maio (17ª RS de Londrina).

Os números foram levantados pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental

Zika e chikungunya

O informe também levantou números relacionados à zika e à chikungunya no Paraná. De acordo com o relatório, foram confirmados 478 casos de chikungunya, totalizando 1.279 notificações da doença. Quanto ao zika Vírus, até o momento foram registradas 23 notificações e nenhum caso foi confirmado.