Segurança
Mãe de mulher morta por policial se despede da filha: ‘te amarei para sempre’
Familiares de Franciele Cordeiro e Silva estão publicando mensagens de despedida nas redes sociais. A enfermeira foi morta pelo ex-companheiro, o policial militar Dyegho Henrique Almeida da Silva, nesta terça-feira (13).
A mãe de Franciele, Jocelia Cordeiro, se pronunciou em uma rede social. Em uma publicação, ela diz: “Minha filha, o vazio que você vai deixar não tem explicação, mas saiba que você foi e será sempre o amor da minha vida. Te amarei pra sempre”.
Em outro postagem, a mãe afirma: “Uma parte de mim se foi junto com vc meu amor”.
Outros amigos e familiares relatam muita tristeza pela morte de Franciele. Veja algumas publicações:
“Que tristeza essa notícia, que o senhor te receba de braços abertos. Continue esse ser de luz aí em cima, com essa alegria contagiante”, diz uma amiga.
“Minha amiga não estou acreditando nisso. Que notícia triste em pensar que esses dias estava dando risadas pelos áudios né. Fica em paz, sua alegria contagiante ficará na lembrança […]. De valor enquanto pode, porque depois que se for e só lembrança”, afirma outra postagem.
Leia também:
- Policial que atirou e matou ex-mulher morre no Rebouças
- PM posta vídeo após atirar em ex-mulher e diz ser vítima de relacionamento abusivo; assista
- Policial que matou ex-mulher teria obrigado vítima a abortar e a ameaçava: ‘não sabe do que sou capaz’
- Câmeras de segurança mostram PM atirando contra ex-mulher no Rebouças; veja
- TCC de PM que matou a ex em Curitiba fala sobre violência doméstica
- ‘Difícil acreditar’: amigos de policial que atirou na ex-mulher lamentam nas redes sociais
- Vítima de policial será sepultada nesta quinta em Curitiba
O caso
Na tarde desta terça-feira (13), o policial atirou na ex-mulher, Franciele Cordeiro e Silva.
A situação aconteceu entre as ruas Chile e Francisco Nunes, no bairro Rebouças. Franciele dirigia um Citroën branco e Dyegho estava em uma moto. Ele desceu, se aproximou do Citroën e efetuou diversos disparos. A filha de Franciele, 13 anos, também estava dentro do veículo e conseguiu correr.
Após atirar, o policial se trancou dentro do veículo com a vítima. Dyegho não permitiu que ela tivesse atendimento médico.
A mulher permaneceu com vida por algumas horas. No entanto, devido aos ferimentos, morreu dentro do carro, sem receber atendimento, e Dyegho tirou a própria vida.
O policial chegou a publicar um vídeo relatando que era vítima de um relacionamento abusivo.
No dia 9 de setembro, quatro dias antes do crime, Franciele havia registrado um boletim de ocorrência contra Dyegho, que afirmava que ele teria a ameaçado.