Policial
Tribuna vai atrás de assassina do ‘japonês’ em Jaguapitã


Voltamos a casa de Miriam Cássia autora do assassinato de Joslei conhecido por “japonês” com a intenção de falar com ela. Na casa onde o crime aconteceu e também na residência da autora, inclusive ela declarou que é na casa que ela vai cumprir a pena domiciliar, ninguém nos atendeu. Nós mostramos no início da semana a casa, que está do mesmo jeito agora com os mesmos restos da festa para o lado de fora e inclusive vizinhos dão conta de que desde que o crime aconteceu a Miriam não mais apareceu por aqui.
A vizinha que não quis aparecer, fala que desde o crime ninguém voltou na casa mesmo Miriam depois que saiu da cadeia. Ela foi nesta manhã de quarta-feira para o Creslon em Londrina colocar a tornozeleira e se não aparecer no endereço pode ser presa.
O Doutor João Severo reafirma que Miriam não pode ficar presa por conta de sua doença, ela tem câncer no pescoço e vai várias vezes para o Hospital do Câncer em Londrina fazer tratamento. “Ela tem um câncer maligno na região cervical direita, próxima ao pescoço aqui da garganta. Esse câncer, ela faz tratamento no Hospital do Câncer de Londrina há alguns anos, inclusive ela fez um procedimento cirúrgico agora em setembro e um dos problemas que é causado desse câncer com ela é a dificuldade respiratória, então ela é uma paciente de extremo grupo de risco da covid-19 né.”
De como foi o crime Miriam disse para o advogado que não se lembra direito do que aconteceu: “Ela ainda tá recuperando a memória, um choque grande, ela não conhecia o rapaz, infelizmente a vítima pelo que a gente tem conhecimento não era morador de Jaguapitã, teve algumas ofensas ali, mas que será apurado mas durante a instrução processual.” Afirmou João Severo, o delegado de Miriam.
O advogado falou sobre sua cliente ter afirmado que passou a faca do lado contrário do corte no pescoço da vítima apenas uma vez e o laudo do perito constar nove perfurações, inclusive na mão em ato de defesa.
“Ela não se recorda até quando eu conversei com ela antes da audiência custódia ela falou olha falaram dia que era um uma, depois eram cinco, depois eram mais, eu não me recordo, a memória tá vindo aos poucos, foi um choque, foi coisa muito rápida, ela não se recorda ao certo o que aconteceu no dia.” Finalizou João Severo, o delegado de Miriam.