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8 de janeiro
Ministro do Supremo mantem pena de 14 anos de prisão para cabeleireira que escreveu “Perdeu, Mané” com batom na estátua da Justiça.
O ministro Alexandre de Moraes manteve a condenação de Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um novo recurso dos advogados da cabeleireira, que tentavam reduzir a pena da mulher que ficou conhecida como “Débora do batom”.
Débora foi condenada por participar das ações relacionados ao 8 de Janeiro. Ela ganhou destaque depois de escrever a frase “Perdeu, mané” com batom na estátua da Justiça, monumento fica em frente ao edifício do Supremo Tribunal Federal, em Brasília.
O caso ganhou repercussão porque foi a primeira vez que um ministro da Primeira Turma discordou publicamente do relator das ações relacionadas ao 8 de Janeiro, Alexandre de Moraes.
No recurso, o advogado da cabeleireira afirma que ela não sabia que estava cometendo um crime. Uma das alegações é de que “a acusada pensou que estava apenas exercendo o seu direito à livre manifestação, que é direito constitucional”.
A defesa pediu a absolvição parcial da cabeleireira, seguindo a posição dos ministros Luiz Fux, que havia se posicionado por uma pena de 1 ano e seis meses para Débora. Outra alternativa apresentada no recurso seria a redução da sentença, conforme o voto de outro ministro do STF, Cristiano Zanin, que propôs uma pena de 11 anos para ela.
Quando uma condenação não é unanimidade entre os ministros, o Regimento Interno do STF possibilita o recurso.
No entanto, o Ministro Alexandre de Moraes recusou os argumentos da defesa. Em seu despacho, ele afirmou que esse tipo de recurso só é possível quando há dois votos pela absolvição do réu. Para Moraes, Zanin não votou pela absolvição, mas apenas divergiu sobre a duração da pena.
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